segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A prefeita de Araioses não cumpre a Lei!



Trata-se da lei do Plano de Cargos e Carreira Lei Nº aprovada e sancionada  sem vetos pelo executivo que vem desde  maio  protelando para não cumprir. Um disparate para com os professores que criaram expectativas  em torno dos  avanços  e conquistados  como: Promoção de classe, ajuste na tabela salarial, e as gratificação para especialistas.  Sem nenhuma explicação para categoria a situação de frustração  é geral.  Há nove meses   desde que sancionou  a lei e a prefeita  tornou-se indiferente ao assunto, ninguém na prefeitura tem informações nem  secretaria de Educação .
Os radialistas de sua ex-radio (agora fora do ar) divulgavam dizendo que o plano de Cargo  e Carreira do Magistério, era arcaico antigo e que já não mais se adequavam a realidade   atual. Tentando de certa forma criar uma nova  lei que tivesse sua rubrica(assinatura as prefeita), o que na realidade criava um certa resistência por parte dos vereadores que haviam aprovado enteriormente uma emenda a lei  do plano de Cargo e Carreira dos professores,  que adequava a nova realidade  e inclusive  eleições para os diretores de escola.  Lei essa que não foi cumprida durante o ano de 2009, pois a gestora alegava que o período de sua aprovação não era permitido, pois teria sido em dezembro de 2008 após as eleições  o que o tornava inconstitucional.
Assim em  abril de 2010 diante do prejuízo causado  aos professores pelo impasse gerado em 2009 uma perda de 35% mensal em seus vencimentos .  Os  professores  de Araioses,  através de sua representação  reunidos com os vereadores da oposição  chegaram ao consenso e foi aprovado o novo Plano de Cargo e Carreira   do Magistério,  encaminhado pela  gestora após uma breve discussão e encaixadas    algumas  emendas  proposta pela categoria e encaminhada pelo Vereador Cesar em comum Acordo com os demais da linha de oposição.  O então moderno plano na concepção   do governo municipal foi aprovado mas está  apenas servindo para ela exibir  fora do nosso município pois após sua sanção em 06 de maio de 2010 até o momento os professores ainda  não viram em seus contracheques os efeitos desta lei que atualizava a tabela , a mudança de nível para os concluíram sua faculdade (anteriormente automática) e a gratificação aos especialista em 20% , isso não é exclusivo do município de Araioses está  previsto na lei do FUNDEB que é quem financia a educação básica do município. Apenas alterada a regência  nos vencimentos antigos.
O dinheiro dos professores ano 2010 serviu apenas para  o executivo contratasse centenas  ou milhares de pessoas com  objetivos eleitorais, os professores ficaram sem as sobras do FUNDEB tão condenada pela atual gestora quando era oposição ( acusava seu antecessor de rapineiro).  Para onde foram as sobras de 2010? O PROINFO ( Programa de Informática) do governo enviou ao município laboratórios de informáticas para todas as escolas do município e também a verba  de R$ 600,000 para construções dos laboratórios  é de fazer pena aos montes pelo chão inclusive em escolas da sede como Gonçalves Dias.
O que irrita agora eles estarem dizendo em sua mídia dizendo que  a lei orgânica do município está antiga ,  arcaica que foi feita a constituição em 88 e a do município não foi reformulada.  Será que mais uma exibição: Pura ignorância todos sabem  que  a lei orgânica foi reformulada em 1989 adequando a nova Constituição de 1988. Mas os que ela quer e novamente e colocar uma nova rubrica com seu nome?  sabe-se que   nossa lei orgânica  está tão atual  que prevê eleição para gestor de escola e que a prefeita retirou do plano de carga e carreira dos professores. Ela quer modernidade ou retrocesso?
O que não se  entende é como a prefeita encaminha um projeto de lei para ser aprovado  sanciona e agora protela  pra não cumprir!
Os professores perdem o financeiro e o ânimo   de está  em uma sala de aula quando sabem que por direito não estão recebendo seus vencimentos  corretamente  um perda que varia ente R$ 150,00 a 500,00 reais por mês. Sem falar que no artigo, 73 da mesma lei prevêem o reajuste para o mês de janeiro de acordo com o índice de aumento do valor aluno ano que para este ano foi de 14% que devem ser repassado aos professores,  agora!
Como podemos ter avanços na Educação quando aqueles que são os condutores do processo estão apáticos inconformados  com  a falta de respeito com a categoria  que foi sua maior aliada nas eleições de 2008, e que hoje vem sendo maltratada como diz o ditado popular  “está no esteio”. Só que a gestão está esquecendo que a categoria e composta por  formadores de opinião 
Estamos mais uma vez na contramão da história.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011


Conceitos de História




1 - "A história é uma pesquisa que nos ensina o que o homem fez, portanto, o que é o homem." (Collinwood).
2 - "O objetivo da História é por natureza o homem." (Marc Bloch)
3 - "A história está para a humanidade assim como a memória está para o indivíduo, é a memória coletiva." (Piancantol)
4 - "A história é um profeta com o olhar voltado para trás. Pelo que foi e contra o que foi e anuncia o que será."(Eduardo Galeano)
5 - "Não há história pura, não há história imparcial. Toda história serva à vida, testemunho e compromisso." (José Honório Rodrigues)
6 - "A história é um processo dinâmico, dialético, no qual cada realidade traz dentro de si o princípio da sua própria contradição e que gera a transformação constante na História é a luta de classe."(Karl Marx)
7 - "A realidade do social, a realidade fundamental do homem revê-la inteiramente nova aos nosso olhos e, queiramos ou não, nosso velho ofício de historiados não cessa de brotar e de reflorir em nossa mãos (...) Sim quantas mudanças!(...) Todas as Ciências Sociais, inclusive a História, evoluíram, igualmente de maneira espetacular, mas não menos decisiva." (Fernando Braudel)
8 - A História é a substância da sociedade. (Agnes Heller)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ilha das Canárias


A ilha das Canárias localizada no municipio de Araioses Estado do Maranhão é a segunda maior ilha do Delta do Rio Parnaiba, com aproximadamente 32km², perdendo apenas para ilha Grade no Piauí. A história de Canárias tem marco inicial no dia 14 de novembro de 1806, em que o marinheiro e pescador cearense de Acaraú Francisco Bezerra, juntamente com três companheiros atraídos pela produção farta de peixes e com o objetivo de implantar a pesca de curral na barra dos mergulhões que posteriormente passou a ser chamada de canárias, devido a grande quantidade de pássaros denominados canários na região e uma planta que servia de alimento para os animais, chamada canarana. Assim o povo começou a viajar para a ilha dos canários ou da canarana.

Hoje a ilha das Canárias é área de preservação ambiental, faz parte da reserva extrativista marinha do Delta do Rio Parnaíba, sua população é de aproximadamente 2500 habitantes distribuída em quatro povoados: Canárias, Passarinho, Torto e Caiçara. Vivem da pesca e da agricultura de subsistência e com atividades secundarias como o artesanato feito com recursos naturais da própria região e o turismo, pois a região possui um grande potencial turístico, pouco desenvolvido, porém muito promissor. Na ilha produz-se basicamente o arroz nas vazantes e o pescado que é a atividade principal do local, e é exportado para a sede de município, Araióses-MA, e para o Piauí.

A religião predominante é o catolicismo e o padroeiro é São João Batista e ainda são celebrados Nossa senhora das Dores e São Francisco. As terras do povoado são comunitárias e pertencentes a São José, pois para se construir uma casa na ilha basta ter a aceitação da comunidade.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Delta do Parnaíba ou Delta das Américas?


Tema:Ecoturismo

Autor: Fabian Kürten e Marina de Lima Minari

Data: 22/11/2002









Ambas as denominações estão corretas. Na verdade, o que acontece é uma vontade por parte do Estado do Maranhão de “puxar a brasa para a sardinha deles”. O fato do nome Delta do Parnaíba possuir o “Parnaíba” (nada mais claro já que o delta é formado pelo rio Parnaíba), faz o estado vizinho achar que há privilegio para a cidade de Parnaíba e conseqüentemente o estado “concorrente”. Com o desenvolvimento do turismo no Maranhão, pensou-se em um nome neutro. Daí então a denominação Delta das Américas.



Rixas a parte, essa formação geográfica apresenta uma forma de relevo que é peculiaridade mundial, já que formas de igual potencial só são encontradas nos rios Nilo e Mekong, na África e Ásia, respectivamente. Desde o dia 28 de Agosto de 1996, foi transformado em APA, abrangendo uma área de 313.809 hectares.



O Delta é como um arquipélago circundado por pequeninas cidades. É uma área onde se mesclam as culturas maranhenses e piauienses em um único ambiente. Os municípios que fazem parte da APA são, no estado do Maranhão: Paulino Neves, Tutóia, Araioses e Água Doce; no Piauí incluem-se: Ilha Grande, Parnaíba, Luís Correia e cajueiro da Praia; e no Ceará, Chaval e Barroquinha.

terça-feira, 12 de outubro de 2010


História do Maranhão
Foram os espanhóis os primeiros europeus a chegarem, em 1500, à região onde hoje se encontra o estado do Maranhão. Em 1535, no entanto, verificou-se por parte dos portugueses uma primeira tentativa fracassada de ocupação do território. Foram os franceses que realizaram a ocupação efetiva iniciada em 1612, quando 500 deles chegaram em três navios e fundaram a França Equinocial. Seguiram-se lutas e tréguas entre portugueses e franceses até 1615, quando os primeiros retomaram definitivamente a colônia. Em 1621, foi instituído o estado do Maranhão e Grão-Pará, com o objetivo de melhorar as defesas da costa e os contatos com a metrópole, uma vez que as relações com a capital da colônia, Salvador, localizada na costa leste do oceano Atlântico, eram dificultadas devido às correntes marítimas. Em 1641, os holandeses invadiram a região e ocuparam a ilha de São Luis, nomeando o povoado em homenagem ao rei Luiz XIII. Três anos depois, foram expulsos pelos portugueses. A separação do Maranhão e Pará veio a ocorrer em 1774, após a consolidação do domínio português na região. A forte influência portuguesa no Maranhão fez com que o estado só aceitasse em 1823, após intervenção armada, a independência do Brasil de Portugal, ocorrida em 7 de setembro de 1822.
São Luís, capital do Estado do Maranhão, localizada na porção Meio-Norte do Brasil, constitui a última fronteira da região Nordeste com a Amazônia. Com uma área estimada em 831,7 Km2 (IBGE:1996) esta cidade herdou de seus antepassados um conjunto arquitetônico colonial de influência ibérica sem precedentes na América Latina, tanto pela sua extensão, como por sua homogeneidade. Legado formado por acontecimentos históricos que discorreremos a seguir.  
      Mesmo possuindo o direito de ocupar as terras pertencentes ao Norte do Brasil através do Tratado de Tordesilhas (1494), a nação portuguesa após algumas tentativas fracassadas de ocupação dessa porção do território por terra e por mar, acabou cedendo espaço  para os franceses, que em 1612 aportaram nas terras onde hoje encontra-se São Luís.   
      Com a constituição da França Equinocial, escolheu-se para a sede da colônia um altaneiro promontório, que segundo MEIRELES (2000: 42) “localizava-se na confluência dos dois maiores rios da Ilha, defronte a Jeviré, aí rezaram os capuchinhos , a 12 de agosto, a primeira missa no Maranhão”.
      A construção de um forte e de algumas residências utilizando-se de mão-de-obra indígena selou definitivamente a fixação da expedição francesa em solo maranhense e o seu contato com os habitantes indígenas. Em 8 de setembro de 1612 foi solenemente fundada a colônia francesa no Maranhão, ou França Equinocial, com limites definidos em 50 léguas para o Norte e para o Sul, a partir do Forte de Saint Louis, marco fundador de São Luís.

      Com a nomeação de Jerônimo de Albuquerque para Capitão da Conquista e Descobrimento das Terras do Maranhão, a reconquista portuguesa desse território estava sendo planejada em Pernambuco, onde segundo Meireles (2000: 50) “fixou-se o Governador em Olinda e fez partir para o norte, a 1º de junho de 1613, sob as ordens do capitão indicado, 100 homens em quatro embarcações”.

                Jerônimo de Albuquerque desembarca na desembocadura do Rio Munin, em frente à Ilha Grande em 28 de outubro de 1614, e após a tão narrada Batalha de Guaxenduba, onde as forças de Portugal, com um número de homens e armamentos bem menor que as forças defensivas francesas, conseguem derrotar, em um ataque surpresa, as tropas de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière,São Luís é retomada para o domínio de Portugal.
                Expulsos os franceses, o General Português Alexandre de Moura estabelece os alicerces para a organização de São Luís: confirma e estabelece Jerônimo de Albuquerque como Capitão-Mor da conquista do Maranhão, oferecendo-lhe um regimento para o governo da capitania.
     Estabelecidas as bases para a fixação de gente em terras maranhenses, Jerônimo de Albuquerque empreende algumas atividades cujo objetivo era dar condições para a implantação do sistema colonial português: o planejamento e construção de arruamentos a partir do Forte, finalização dos trabalhos de uma nau iniciada pelos franceses, além disso, “justificava-se a necessidade de restaurar e ampliar a fortaleza, agora de São Felipe, de acordo com as plantas do Engenheiro militar Francisco Frias de Mesquita, autor também do traçado urbano que seria seguido na implantação da cidade...” (Leite Filho:[S.D.]  625).


O MARANHÃO

Como tudo começouA divisa fixada em 1494 pelo Tratado de Tordesilhas, entre Espanha e Portugal para dividir as terras ainda desconhecidas pelos europeus, cortava a linha do Equador em um ponto qualquer afastado do Amazonas.
Os métodos rudimentares para determinar as distâncias em alto mar não possibilitavam uma localização precisa e, na dúvida, devido às sanções que ameaçavam os que não teriam respeitado este "testamento de Adão" - como o chamava ironicamente Francisco I da França - era preferível manter-se distante da zona incerta.
Os sucessores de Colombo, assim como os de Cabral, não se distanciavam das rotas conhecidas, e todo o litoral entre o Orenoco e o Nordeste brasileiro tornava-se um "no man's land", que somente alguns raros exploradores clandestinos ousavam percorrer. Para incentivar o povoamento do Brasil, o rei João III, de Portugal, dividiu-o em capitanias hereditárias, em 1535. A Capitania do Maranhão, situada mais ao Norte, ele a deu ao tesoureiro - e célebre historiador - João de Barros, que levou muito a sério a sua missão colonizadora. Ao longo de três décadas, ele enviou não menos de quatro frotas com mais de 3.000 colonos, que fundaram a cidade de Nazaré (muito provavelmente na localização atual de São Luís) e três outros vilarejos, sob as ordens de seus próprios filhos, que ali ficaram durante cinco anos (1555-60). A falta de ajuda oficial e o precário conhecimento das rotas marítimas (por causa do Gulf Stream era mais fácil ir de São Luís à Europa do que de São Luís para o resto do Brasil!) contribuíram, pouco a pouco, para o desaparecimento destas colônias. Depois de 1570, enquanto o Brasil já tinha cidades tão ricas quanto Salvador e Olinda, toda a costa do Norte era uma região abandonada à própria sorte.Este descaso do poder despertou a cobiça dos ambiciosos: traficantes portugueses e espanhóis, corsários holandeses, ingleses e, principalmente, franceses, que vinham todo ano para comerciar com os índios, estabelecendo assim as bases de um contato vantajoso.
Em 1612, uma expedição francesa comandada por Daniel de la Touche, Senhor de la Ravardière, partia de Cancale (Saint-Malo) na Bretanha, com o apoio da regente Maria de Médicis, para se apossar do lugar ("não pela força mas por amor", segundo as palavras do missionário capuchinho Claude d'Abbeville) e fundar aqui a França Equinocial.
No dia 8 de setembro, foi concluído o Forte e Vila de São Luís, assim nomeado em homenagem a Luís XIII (alguns anos mais tarde, no lado contrário ao Atlântico, na embocadura do Senegal, uma outra cidade seria batizada com o nome de São Luís, mas em homenagem a Luís XIV). O fato teve uma certa repercussão e provocou uma crise diplomática, resultando, finalmente, na reconquista do Maranhão pelos portugueses de Pernambuco, em 1615.
Fonte: Site do Governo do Estado do Maranhão.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

LEI É PRA SE CUMPRIR
CUMPRA A LEI PREFEITA!
LEI APROVADA!
PORQUE NÃO CUMPRIU?
PLANO DE CARGO E CARREIRA DO MAGISTÉRIO.
ü PROMOÇÃO PRA CLASSE IV.
ü REAJUSTE DA TABELA
ü REGÊNCIA  DE 15%
ü GRATIFICAÇÃO ESPECIALISTA NOS DOIS TURNOS

LEI APROVADO  EM 16 DE ABRIL DE 2010 PELA CÂMARA  MUNICIPAL .
JÁ EXPIROU O PRAZO DE 60 DIAS! ESTAMOS Há 120 DIAS E NADA!
CUMPRA JÁ!

SINDSEPMA
“O PODER NAS MÃOS DOS SERVIDORES”

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PARALISAÇÃO DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO MUNICIPIO DE ARAIOSES


Reunidos em Assembléia Geral, neste domingo19/09/2010, professores do município de Araioses, decidiram por unanimidade pela PARALISAÇÃO no 23 de setembro em protesto pelo não cumprimento por parte do governo municipal, do Plano de Cargos e Carreira do Magistério, aprovado pela Câmara Municipal de Araioses no que diz respeito:





Promoção pra nível IV





Reajuste da tabela salarial




Gratificação especialista em dois turnos




Regência de Classe 15%



Trata-se de um projeto de Lei de autoria do executivo em que atualizava o Plano de Cargo e Carreira do Magistério, de acordo com a lei do FUNDEB aprovado pela Câmara Municipal de Araioses, no dia 16 de abril do ano em curso, com 60 dias de prazo para implantação. O não cumprimento levará os professores a Paralisação por um dia letivo neste mês. Segundo a direção do SINDSPEMA, essa paralisação será um alerta para chamar atenção do governo, dentre outros medidas que serão tomadas pela entidade.


terça-feira, 29 de junho de 2010

Muitas vezes

Muitas vezes
Quando achamos que nossos sonhos estão perdidos uma simples palavra pode mudar tudo ... porque foram suas palavras ditas com sinceridade que me ajudaram a compreender e perceber que na vida tudo passa. As turbulências são passageiras e abater-se só faz aumenta-las “ainda mais que não passam de estados mentais.” Ao erguermos nossa auto-estima e acreditarmos realmente em nossos sonhos logo todos eles são realizáveis .“
Não se prenda a opiniões ...
Lembre-se:
“você é uma pessoa muito especial”!
São pessoas como você que faz a diferença !

TEOLOGIA HISTÓRICA

TEOLOGIA HISTÓRICA



I. A HISTÓRIA , INGRESSO NUMA TRADIÇÃO

Todos os planos de estudo teológicos de vinte anos para cá penetram nos problemas dogmáticos ou de ética através do seu principio. Trata-se de compreender o ser, a vida , a fé da igreja ou do povo de Deusa partir de sua caminhada desde de suas origens. O decreto do vaticano II sobre a formação de sacerdotes, “optatam totius” reflete esses planos.

Denominamos historia o passado das espécies animais , das plantas, da terra. de um individuo de sua a vida social de seus pensamentos. Portanto haverá uma historia do povo de Deus, uma historia das idéias que o alimentam.


A) “TEOLOGIA HISTÓRICA”: PROBLEMAS DE VOCABULÁRIO.

Teologia histórica tem a vantagem de se aplicar uma área muito vasta. Mas suscita problemas quando procuramos definir melhor o sentido das palavras, e nos referimos aos debates que ocupam o primeiro terço deste século. Esses debates tinham um contexto: as introduções das disciplinas historiam e dos métodos comparativos e críticos nas ciências religiosa constituiu uma das causa da crise modernista.
O problema suscitada pela”teologia histórica”, designa um saber na fé. Trata-se da teologia, da atividade mediante a qual o teólogo estuda a matéria documental, bíblica histórica, da qual se alimenta a sua elaboração dos mistérios da fé ou da vida sobre natural da igreja.
B) VANTAGEM DE UM CONHECIMENTO DA HISTORIA.
DESPERTAR PARA O SENTIDO HISTÓRICO.

Em sua Introducion à l’Histoire (1945), Louis Halpen, arrolava os benefícios trazidos pela prática da historia: modéstia, eqüidade, nos julgamentos, prudência contraria a toda pressa intempestiva, duvida racional e razoável, bom senso e comedimento.
A igreja católica do século XIX recorreu inúmeras vezes a uma apologética que procura justifica-la a qualquer custo. O que levou o abade Huvelin a afirmar : “A apologética comum não vale nada; muitas vezes é engenhosa, mas completamente falsa”.
O conhecimento da historia traz em seu bojo a solução de inúmeras dificuldades e permite encontrar “a segunda ingenuidade” , a do adulto informada. Ter o senso histórico significa, para nós , ter consciência de que tudo que precede dos homens muda.



II. A HISTÓRIA DA IGREJA

A) A HISTORIA
Na igreja o que se fez com muita freqüência foi uma exaltação do papado uma apologética com matizes triunfantes.
Representantes da historia fatual: Ch.V.Langlois, Ch. Seignos bos. Procurava de bom grado o acidente, o acaso que frustra as previsões e as concatenações. Mas Marc Bloch e Lucien Febvre, inauguraram a chamada escola dos Anais( 1929), que foram precedida pela obra de H. Pirenne e pela Revue de Synthèse de H.Berr. esses trabalhos visavam uma historia total; a historia humana , para eles , só e plenamente verdadeira quando é social, com base econômica.

B) OBJETO E CONTEÚDO DA IGREJA
O modo de compreender o objeto e conteúdo da historia da igreja esteve não apenas na dependência modo de ver a história geral, mas nos movimentos interno da igreja e da forma como ela compreende a si mesmo. Ao invés, uma igreja que si ver acima de tudo como povo de Deus na caminhada dos homens interessa pela vida de todo corpo, por sua “base”; vê a igreja em relação não de dominação mas de intercambio com o mundo , com a cultura etc.
C) NATUREZA OU ESTATUTO DA HISTORIA DA IGREJA
Os historiadores afirmaram que a historia da igreja é disciplina teológica , não apenas à sua matéria mas devido a seu estatuto de ciência. O objeto de estudo da igreja é o desenvolvimento , no tempo e no espaço, da igreja instituída por Cristo.
1- O historiador que aborda os fatos cristãos deve ter, senão uma experiência religiosa pessoal pelo menos um conhecimento simpático dos testemunhos dessa experiência.
2- É preciso reconhecer a existência , sobre diversos aspectos, e a originalidade de um tempo da igreja . esses aspectos são: a) a qualidade sacramental daquilo que a igreja opera ao atualizar o um mistério passado, a Páscoa de Cristo, para fazer disso seu vida. b) os acontecimentos da graça mediante as “missões”, visível ou invisível , do Verbo e do Espírito.

III- HISTORIA DOS DOGMAS
A) Dogma Palavra grega que significa decreto. Entende-se por Dogma o enunciado de uma verdade contida na Revelação e que o magistério da igreja propõe à crença em uma formula autentica, seja por um julgamento solene, seja quando menos, por seu magistério ordinário e universal ou pela fé que ela professa ou celebra.
A historia dos dogmas , é uma historia muitas vezes complexas e sinuoso, no qual foram feitas intervenções reguladoras e normativas, da igreja, cujo termo a determinada intervenção normativa. Todo historiador, ainda que não seja crente ou católico, pode e deve reconhecer essas intervenções, escreve-las. O historiador católico trabalha com o pressuposto de uma homogeneidade de sentido desde as origens, até o final, através dos momentos do processo. Foi feita uma distinção entre tradição puramente histórica e tradição dogmática.

IV.A HISTORIA DAS INSTITUIÇÕES E DO DIREITO

A noção de instituição permanece vaga , excessivamente ampla . G. Le Brás define:
“ Uma estrutura duradoura, ajustada para vida coletiva”. De acordo com alguns teóricos, a instituição é uma fundação, mesmo que este venha desembocar numa corporação, voltada para o futuro , que se opõe ao contratual. No que tange a igreja , a instituição é inseparável de processos instituidores tais como confissão de fé e os sacramentos. Por outro lado, a historia de inúmeras instituições (sacramento , papado, por exemplo) diz respeito a historia dos dogmas e poderia ser apenas uma parte da historia da Igreja vista sobre uma ótica documental e jurídica própria.
Para que haja maior clareza , distinguimos os vários níveis da qualitativamente diferente nas instituições :
Primeiro nível ficaria as instituições recebidas da igreja apostólica : Escrituras , sacramentos (batismo e eucaristia em primeiro lugar) e mistério de Pedro...Essas instituições de direitos existem concretamente na historia.
Segundo nível, mais organizacional , é mais relativo ainda . é o nível das instituições eclesiásticas , que a igreja atribui a si mesma para viver sua vida e exercer sua missão( os concílios , os rituais)
Segundo nível é os das instituições temporais da igreja, muitas vezes denominadas instituições cristãs: escolas, hospitais corporações e organizações econômica , Estado Vaticano ( como suporte temporal do ministério)

V. PATROLOGIA OU PATRÍSTICA

Distinguem (em princípios) “Padres” dos “escritores eclesiásticos” : aqueles são recomendados pela doutrina e reconhecido como autoridade pela Igreja. Tertuliano e Orígenes são mais que autores eclesiásticos... E Padres incontestáveis cometeram erros ( Irineu : seu milenarismo). Agostinho, Op. Impc.Iul,I117. são na Igreja, doutores e “padres”apenas na medida em que seu ensinamento é conforme ao sentido dela , e não por por posições , se as tivessem , que mas lhes seriam particulares , pessoais. Mas eles merecem o nome de padre s por que tiveram a graça de determinar al go na vida da igreja.
Os padres , em geral são definidos pelos seguintes critérios , que devem ser assumidos cumulativamente : ortodoxia da doutrina , antiguidade, santidade de vida, aprovação pela Igreja , sobre tudo pela Igreja romana , em cuja comunhão os autores viveram e morreram.
Em síntese os padres são portadores da Tradição pois eles comunicam o espírito do cristianismo o sentido da Igreja. Apesar de tanta diversidade não e a toa que se diz no plural “ os Padres”tem a capacidade de conduzir tudo paro centro: Deus que é Trindade , se fez homem que o homem se tornasse divino.
VI. HISTORIA DA LITURGIA

Distingue no conteúdo da liturgia o que é imutável por ser
de intuição divina, do que está sujeito à mudança : o que constitui o objeto da história.
Alguns exemplos nos mostrarão o interesse, da historia da liturgia para teologia:
1. O fato de que, do final do século II ao século IX, trinta e quatro Papas escolhidos enquanto eram diáconos tenham sido sagrados bispos de Roma sem passar pela ordenação plesbiterial.
2. Os escolarticos mais abalizados e mais esclarecidos não dispunham de informações históricas. Tomaz de Aquino, julgava que a matéria do sacramento da Ordem fosse a “porectio dos instrumentos” , e a forma, as palavras que a acompanhavam: “accip potestatem...” .

VII. HISTORIA DA ESPIRITUALIDADE
A religiosidade é objeto de uma disciplina particular. O teólogo pode constatar que o que ele estuda já foi vivenciado, provado. Bem como em outras áreas o estudo da espiritualidade é indispensável mas nada substitui a consulta direta aos autores.

A espiritualidade do leigo, espiritualidade conjugal, espiritualidade do sacerdote diocesano. Trata- se de distinções teologicamente discutíveis, mas historia, da conhecer ao passado pode mostrar a origem e o propósito desses anseios.

VIII. HISTORIA E ECUMENISMO
A conjunção da abertura a inúmeras possibilidades de relação entre os cristãos desunidos. O vaticano II em suas repercussões merecem um estudo a parte. Pode significar o papel do conhecimento da historia no trabalho ecumênico.
A historia pode influenciar de três maneiras : a) conhecimento e a valorização do que é comum, da herança da “Igreja indivisa”: padres, liturgia e missão . b) o conhecimento das causas e do desenvolvimento das rupturas.: como se chegou a esse ponto “razoes não-teológicas” ( culturais ,políticas , paixões ,humanas ,indivíduos ) foram determinantes , juntamente com razões doutrinais incisivas e leva a conclusão que a separação se estriba em meros mal entendidos.

Civilização Grega

Civilização Grega

Visão política e econômica

As pesquisas históricas provam que a Grécia foi formada pela migração de quatro povos pastores nômades indo-europeus: os aqueus, os jônios, os eólios e os dórios, eles ocuparam o espaço grego com um grau de violência muito variado.
Rodeados de montanhas, as cidades gregas foram erguidas em vales separadas uns das outras, o que exaltava o sentimento de liberdade e independência do povo , aceitar o sistema de cidade-Estado, o que quer dizer soberania total. Eram comunidades político-religiosos,autônomos normalmente, abrangendo, a cidade e o território circunvizinho.
Cidade-Estado é a tradução dada a palavra grega polis. Na Grécia antiga nunca houve um Estado central. Poderia haver hegemonia de uma cidade num determinado momento, mas nunca se chegou a uma unificação total. O elemento de unificação entre as cidades era língua.
Entre as diversas cidades gregas as que se destacaram foram Atenas e Esparta.
Inicialmente a atividade agro-pastoril foi à base econômica da Grécia primitiva , complementada pelo pastoreio , pela produção artesanal e pelo extrativismo. Os principais produtos cultivados eram: trigo, cevada , centeio, aveia, uva oliva , frutas como ; figo , maçã e pêssego. A extração de mármore era muito importante por seu valor comercial. A produção artesanal se destaca pela produção: de azeite,vinho vasos de cerâmica.
Porém a pobreza do solo , e da pouca disponibilidade de terras e o crescimento populacional , a economia , em geral sofreu forte transformação. O comercio principalmente o marítimo passou a representar a base da economia de muitas cidades , como Atenas. Especialmente a exportação de vinho azeite e vasos. Por seu lado Esparta, possuía terras suficientes e férteis. Não se transformou, caracterizando como uma cidade conservadora , nos seus hábitos e valores institucionais. A diferença entre essas duas polis eram grandes: Atenas preocupava-se com a cultura , sabedoria , intelectualidade, enquanto Esparta armava sua região e educava seus homens para guerra.
Quanto à estruturação social, até o século VI, A.C , em Esparta havia os espartanos ou esparcianos (classe dominante formada pelas famílias dos conquistadores dórios), que se dedicavam somente para a política da guerra ; os periecos (habitantes das periferias , pequenos proprietários rurais), e os camponeses, chamados de ilotas escravo do Estado espartano sem qual- quer direito político. Já em Atenas conheceu a sociedade formada pelos eupátridadas (os bem-nascidos, membros da aristocracia agrária , cidadãos com todos os direitos político ; os demiurgos que eram artesãos : metecos , estrangeiros ; e escravos a maioria da população . Mas no século VI A.C, Atenas conheceu transformações políticas que conduziram para a chamada “democracia grega ” . o trabalho de legisladores como Sólon , Cristenes e Péricles permitiu uma maior participação da população masculina livre ateniense nas decisões do Estado.
A cultura grega e religião
Sendo berço da civilização ocidental , o ponto de partida da filosofia , literatura , da dramaturgia e da democracia , é o país que mais monumentos históricos possui, considerado patrimônio da humanidade.
A cultura grega absorveu inicialmente os conhecimentos transmitidos por culturas anteriores : o alfabeto grego se originou do finicio. A ciência e a filosofia gregas se desenharam a partir das observações e observações feitas pelos egípcios e mesopotâmios e o contato com os cretenses contribui para formar nos gregos um espírito independente.
O traço fundamental da cultura grega foi a preocupação com a beleza e a sabedoria , com a forma e o espírito. essas preocupações aparecem em todas manifestações artísticas que a Grécia legou.
O século V aC.assistiu a um extraordinário desenvolvimento da cultura grega , sendo Atenas o centro mais importante. Esse período passou a ser chamado “século de Péricles”, que era o governante de Atenas. . Nele viveram e produziram os maiores artistas e filósofos gregos.
A genialidade grega manifestou-se especialmente nos templos . estes não se destinavam abrigar povo mas somente estatuas do deus e deusa , seu tesouro e oferendas recebidas. Por isso os templos gregos não eram de grandes proporções. Construídos em linha reta , sem arcos nem abóbadas eram regulares cercados de colunas , impressionaram pela harmonia das proporções e pelo equilíbrio do volume.
A religião era politeísta. Através dos templos o povo grego criou historia e lendas a respeito de vários deuses e de sua origem, de cheias de mitologia .
Interpretando os mitos , os poetas e artistas foram sucessivamente esboçando característica e peculiares a cada um dos deuses , fixando sua imagem em e pinturas e escutaras. Os deuses gregos não eram distante , misteriosos ; assemelhava-se aos homens e viviam entre eles. tinham virtudes e defeitos, franquezas e paixões , como os homens. Porem eram fortes e imortais ; embora invisíveis , podiam aparecer aos mortais sob forma humana ou de outros animais.

OS MERCADOS PÚBLICOS

OS MERCADOS PÚBLICOS

Assim como na maioria das cidades brasileiras, Araioses, conta com um Mercado Público, localizado no centro comercial da cidade, mais precisamente no bairro Conceição.
Por ser uma cidade pequena do interior, onde a maioria das pessoas se conhecem, "o mercado" além de suas atividades comerciais é considerado o centro das comunicações, "o jornal informativo da cidade”, onde todos os assuntos, acontecimentos, são abordados informalmente , tudo se comenta , se discute e opina.
Há a comercialização de uma diversidade de produto: alimentícios, higiene e limpeza, artesanatos, pequenos restaurantes (frevos), e miudezas em geral. É subdivido em três pontos de referências de acordo com atividade comercial: carnes e peixe; frutas, verduras, legumes; varejistas de miudezas em geral. Ainda fazendo parte do mercado, embora local separado, temos a mais nova opção "mercadinho do peixe" localizado próximo a beira rio.
Com relação ao aspecto econômico é formado por feirante e varejista que exercem a atividade comercial de forma informal.
Fomos informados que a grande maioria dos produtos comercializada são provenientes de outras cidades e Estados, inclusive frutas e verduras e legumes, cerca de 90% são proveniente do Ceará e apenas 10% da região.
Quanto à limpeza do local segundo funcionários é feita regularmente três vezes por dia, e que transportados para o lixão da cidade por meio de carroças diariamente. Vale ressaltar a ausência de cestos de lixo e algumas bancas de verduras próxima ao banheiro.
Na parte externa ao lado da av. Dr. Paulo Ramos, encontra-se diversas bancas, entre elas, as de frangos, que sem nenhuma proteção estão expostas à contaminação de mosca e a poeira gerada pela grande confusão de veículos: ônibus , caminhões, etc. que ali transitam e estacionam sem nenhum critério ou organização, até mesmo pela ausência de um terminal rodoviário, tornando o ambiente sufocado e risco aos pedestres.
Assim é nosso mercado, como muitos outros, com seus problemas e com suas qualidades, mas vale lembrar que anos atrás não muito distante tivemos um mercado em melhores condições de higiene e limpeza. Faço referência ao bom profissional: "O importante não é fazer o que você gosta, mas gostar do que você faz".

quarta-feira, 23 de junho de 2010

CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES PROINFO-2010 -Curso de formação a Educação DigitaL

 

PROFESSORES das escolas   Tia Lili e Valentim Braga,  Ateneu São José, Raimundo Gomes Nonato, participaram da capacitaçãodo Curso de  de Introdução a Educação Digital, PROIFO-2010, para professores.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

ARAIOSES

Porque estás sempre na contra mão da história? Teu povo amigo e pacato já não suporta a indiferença daqueles que outrora clamavam para te colocar na estrada do progresso. Por onde andarás teus filhos que te clamam tanto amor quando estão de visita nos festejos da padroeira?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Curso de formação a Educação Digital

Nas  escolas  Tia Lili e Valentim Braga,  Ateneu São José, Raimundo Gomes Nonato, foi ministrado  o Curso de Introdução a Educação Digital, PROIFO-2010, para professores.

sábado, 5 de junho de 2010

Um povo sem memória é um povo sem história


PONTO DE VISTA

Os povos do conhecido período da História não escrita (pré-história), registravam sua atividades através de  desenhos nas cavernas “chamadas pinturas rupestre”, nas aldeias mais antigas após a revolução agrícola, existiam pessoas especializadas em guardar a história “contadores de história” que transmitiam a culturas de seu povo através da tradição oral de geração em geração. A  tradição oral     embora importantíssima é como diz o dito popular:  “quem conta um conto aumenta um ponto” e muitas das histórias são perdidas ou tomam rumos diferentes. A invenção da escrita foi a maior revolução para conservação da história da humanidade, pois sabe-se que ninguém quer passar despercebido pois esta vida sem que deixe suas marcas registradas, pois registra-se a pessoa ao nascer “certidão de nascimento e ao morrer “certidão de óbito”, mas não para. Diante do desejo de se  perpetuar por suas realizações ou  pela utopia  constante da descoberta da fonte da juventude ou  até mesmo pela imortalidade da matéria.  E assim a histórias são  recheada de grande feitos  como as sete maravilhas do mundo que ainda hoje encanta as gerações...
É preciso lembrar que:
Araioses  no passado conhecida por ser uma cidade pacata, embora seja! , mas manchada com a barbárie   que vitimou  os dois jovens entregues a responsabilidade do Estado. Acontecimento   esse espalhado pelo mundo através  rede mundial de comunicação.
No campo da administração tivemos  e temos prefeitos que fizeram e fazem do município  uma propriedade pertencente ao seu clã. E  o povo resta a política do “pão e circo” criado no Império Romano na antiguidade, reformada e  estruturada  neste município através contratações ilegais “não que pessoas não mereçam o emprego, claro  pois são cidadão que exercerem seu trabalho com dignidade” mas como pana de fundo a má  intenção mascarada  de conquistá-lo a não exercer o seus  direitos de cidadãos, no tocante as eleições que ora se aproximam.
Agora se pergunta: Será que a prefeitura de Araioses  vai realizar o concurso público? Será que oferecerá 1/3 dessas vagas para efetivação? Sabe-se que há compromisso firmado com o ministério do trabalho, “obrigação de fazer”. No qual o município através de seu gestor se compromete a realizar sob concurso público sob pena de multa.
Onde estão a frota de carros do município! Ônibus, microônibus, ambulâncias, caminhões, caçambas, automóveis etc. Resposta:  E de dá pena! sucateados e abandonados na garagem “cemitério”, um  verdadeiro  desmanche a olhos nu.
É preciso lembrar e relembrar da humilhação que sofreu os funcionários públicos no meio do sol e chuva, aquele famoso paredão que está gravado na memória daqueles que sofreram a humilhação.
A saúde pública de Araioses, abandonada /inexistente uma verdadeira saga para aqueles que adoecem, retroagiu a época  em que a saúde era cuidada através das crendices populares, dos  “curandeiros”  do chazinho da vovó não que não tenham validade, mas abrindo espaços para charlatões e enganadores com promessa de cura.
A  ausência dos que gerem esse município parece uma praga! “supõe “tocada pelo telefone” 02(dois) dias na cidade 28 de férias...  Quem sabe? Serão remuneradas? enquanto que os servidores ao  faltarem 01(um) por conta da de algum problema ou até mesmo por motivo de saúde tem que justificar com atestado  médico. Mais onde eles estão ? Os médicos...  As vezes o  gestor da  escola  araiosense se sensibiliza e abona  a falta  se não serão  penalizados em seus salários... os funcionários!

“...”
prof 04/06/2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Um povo sem memória é um povo sem história



PONTO DE VISTA

Um povo sem memória é um povo sem história

Os povos do conhecido período da História não escrita (pré-história), registravam sua atividades através de  desenhos nas cavernas “chamadas pinturas rupestre”, nas aldeias mais antigas após a revolução agrícola, existiam pessoas especializadas em guardar a história “contadores de história” que transmitiam a culturas de seu povo através da tradição oral de geração em geração. A  tradição oral     embora importantíssima é como diz o dito popular:  “quem conta um conto aumenta um ponto” e muitas das histórias são perdidas ou tomam rumos diferentes. A invenção da escrita foi a maior revolução para conservação da história da humanidade, pois sabe-se que ninguém quer passar despercebido pois esta vida sem que deixe suas marcas registradas, pois registra-se a pessoa ao nascer “certidão de nascimento e ao morrer “certidão de óbito”, mas não para. Diante do desejo de se  perpetuar por suas realizações ou  pela utopia  constante da descoberta da fonte da juventude ou  até mesmo pela imortalidade da matéria.  E assim a histórias é recheada de grande feitos  como as sete maravilhas do mundo que ainda hoje encantam as gerações posteriores.
É preciso lembrar que:
Araioses  no passado conhecida por uma cidade pacata, embora seja , mas manchada com a barbárie   que vitimou  os dois jovens entregues a responsabilidade do Estado. Acontecimento   esse espalhado pelo mundo através  rede mundial de comunicação. No campo da administração tivemos  e temos prefeitos que fizeram e fazem do município  uma propriedade pertencente ao seu clã. E  o povo resta a política do “pão e circo” criado no Império Romano na antiguidade, reformada e  estruturada  pelas contratações ilegais “não que pessoas não mereçam o emprego, claro  pois são cidadão que exercerem seu trabalho com dignidade” mas como pana de fundo a má  intenção mascarada  de conquistá-lo a não exercer o seus  direitos de cidadãos, no tocante as eleições que ora se aproximam.
Agora pergunta-se: Será que a prefeitura de Araioses  vai realizar o concurso público oferecerá 1/3 dessas vagas para efetivação? Sabe-se que há compromisso firmado com o ministério do trabalho, “obrigação de fazer”.
E de dá pena a frota de carros do município! Onde estão? Resposta:  sucateados e abandonados na garagem “cemitério”, um  verdadeiro  desmanche.
É preciso lembrar e relembrar da humilhação que sofreu os funcionários públicos no meio do sol e chuva e o famoso paredão que está gravado na memória daqueles que sofreram a humilhação.
A saúde pública de Araioses, abandonada /inexistente uma verdadeira saga para aqueles que adoecem,  retroagimos a época  em que a saúde era cuidada através das crendices populares, e “curandeiros”  do chazinho da vovó não que não tenham validade, mas abrindo espaços para charlatões e enganadores com promessa de cura.
A  ausência dos que gerem esse município parece uma praga  “tocada pelo telefone” 02(dois) dias na cidade 28 de férias “ quem sabe remuneradas?” enquanto que os servidores ao  faltarem 01(um) por conta da falta de assistência a saúde são penalizados em seus salários.

 Profarnaldo
  04/06/10

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Araioses

Quando encontrarás rumo certo? Parece ser castigado? Com todo esse potencial que a natureza te proporcionou de está localizada no único Delta das Américas . Ainda assim teu povo é pobre enquanto os que te desejam aproveitam desta situação para se exibir. OH minha cidade querida um dia encontrarás quem te ames de verdade! não esse amor fingido que usurpa dos  teus filhos o direito de ser feliz ! Ainda acredito que logo chegarás a hora onde poderás descansar! E serás guiadas por aquele que te amam de verdade! Este é meu Araioses sofrido que quase já não acreditas em nada... mas há de ser recompensada  pelas belezas e potencial que a muitos admiram! oh minha cidade querida!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Reiunião de Pais e Mestres


A gestãoda  unidade Escolar Gonçalves Dias, avalia positivamnete a participção  dos pais  e professores nas reuniões  mensais.

sexta-feira, 19 de março de 2010

HINO DE ARAIOSES

LETRA E MUSICA
RAIMUNDO NONATO DAS CHAGAS




Salve, ó terra de Heróis destemidos.
Que buscas o progresso e a ventura,
Não temas o caminhos vencidos.
Tudo alcanças com fé e bravura,
Teu trabalho e o teu nome, então,
Complementam o poder da Nação.


Estribilho
Araioses,
És a terra da paz e do amor!...
Tua gente, venturosa,
Enobrece o teu grande esplendor.


Seja sempre constante tua gloria
Aos teus filhos que esperam o porvir.
E aos passos mais altos da Historia
Do Brasil vos haveis de unir;
Sobre nós permaneça a grandeza
Sublimada pela natureza.


Estribilho
Araioses,
És a terra da paz e do amor!...
Tua gente, venturosa,
Enobrece o teu grande esplendor.

Origem de Araióses



Ana Claudia da Silva Lula
Adriana Caldas
Francisco de Assis Almeida
José Arnaldo Machado
Josemar Nascimento
Luciana Araújo Almeida
Maria da Conceição Pereira
Maria da Conceição Reis
Maria de Jesus Brito Aguiar





A Origem de Araióses

Relatório referente a atividade de pesquisa com dimensão sociedade, como requisito de obtenção de notas no componente curricular Prática no Primeiro Semestre de 2005


1- Resumo


Araióses situa-se na região leste maranhense, no Baixo Parnaíba, limita-se ao Norte com o Oceano Atlântico, ao Sul com os municípios de Magalhães de Almeida e São Bernardo, ao Leste com o Rio Parnaíba, e ao Oeste com os municípios de Água Doce e Santana do Maranhão.
Teve sua origem na aldeia dos índios Araios, da ramificação dos Tapuias e que habitavam o Norte do Piauí e o Leste do Maranhão. Foram disseminados pela ação dos colonizadores contrabandistas e piratas portugueses. Antes, porém, se sedentarizaram dando origem a uma aldeia, que transformou-se em freguesia, vila e em 29 de março de 1938 elevou-se a categoria de cidade.
Sua economia baseava-se na produção de cana-de-açúcar, cera-de-carnaúba, algodão, arroz e demais gêneros alimentícios temporios.
Araióses hoje se difere do passado, seu desenvolvimento apresenta-se de um crescimento vegetativo em face da globalização.
O município é privilegiado por natureza, situa-se às proximidades do Delta das Américas, podendo assim, desenvolver seu potencial


2- Introdução


Abordamos através do presente relatório o processo de desenvolvimento do atual município de Araióses: em destaque a origem, o processo de emancipação política, em predominância os aspectos políticos, sócio-culturais e econômicos.
Comparando a economia de décadas anteriores e seu lento crescimento com os dias contemporâneos.
Sendo o mesmo de grande relevância para a sociedade, demonstra que é necessário basicamente incentivo para tais ações no âmbito social.

3- Objetivos


3.1 – Geral:
Resgatar a história do processo de formação e emancipação do município de Araióses.

3.2 – Específicos:

* Realizar a reconstrução histórica;
* Resgatar a origem de Araióses para torná-la pública e acessível à sociedade araiosense.

4- Material e Métodos


Trata-se de um estudo de caso in lócus. Com abordagem qualitativa baseado em levantamento bibliográfico, documental e de dados da realidade através de pesquisas e entrevistas a populares.
As pesquisas foram desenvolvidas no período de março a abril de 2005.

5- Resultados

Origem:
A pretensão desta reconstrução histórica pretende resgatar a identidade da sociedade de Araióses, para que seus filhos futuros dispunham da oportunidade de conhecer sua história.
Na concepção de Paulo Oliveira, Assír Alves da Silva, Francisco Iweltmam Vasconcelos Mendes, Arquivo Público do Estado do Maranhão Circulo Cultural de Araióses, Alfredo Wagner Berno de Almeida.
As primeiras tentativas de exploração da costa nordeste maranhense foi encravada ali no delta parnaibano e procederam-as de colonização desde os índios 1571, quando Nicolau de Resende e seus companheiros promoveram as primeiras jornadas aludida costa.
Outras tentativas foram verificadas em 1581 por Diogo Lopes, a mando de Martin Afonso de Souza, o qual partindo da Serra da Ibiapaba no Ceará, esse no Delta do Parnaíba, tentando a conquistas daquela costa maranhense, quase inacessível e na qual Pereira da Costa, partiu em perseguição aos índios e de alguns franceses seus aliados, em cujo alcance fez quatro jornadas até o rio chamado Árabe, onde se alojou a expedição. Os franceses em referência aliados aos gentios, tratavam-se de corsários sob a chefia de um certo “Mr. Mombille” sendo este pirata contrabandista de pau-brasil, âmbar e os demais gêneros comercialmente cobiçados na França.
(Oliveira, Paulo. Panorama Histórico de Araióses, Tutóia p. 13)

Araióses – Denominação atribuída aos primeiros habitantes locais, os índios, segundo o pároco Monsenhor Flávio de Souza Barros, devia-se chamar Araióz, mas devido ao aportuguesamento passou a chamar-se Araióses.
Habitavam a região diversas tribos, entre elas os Tamoios, os Gamelas, os Tapuias e os Tremembés, índios fortes, com enormes habilidades na água, podendo resistir longos períodos debaixo d’água. Habitavam todo litoral maranhense e comunicavam-se com tribos de Vitória do Mearim.
Sobre a origem dos Tremembés, sabe-se que nesta ocasião, no ano de 1699, um pequeno grupo de índios, liderado pelo jovem “Arinhã”, contando apenas 20 anos de idade, separou-se de sua tribo, em razão da morte de seu pai o índio “Araio”, que faleceu corajosamente, quando entendia o desembarque de holandeses na praia do Arpoador, próximo a Tutóia, juntamente com outros índios Tremembés. Após este episódio, o filho do índio Araio, Arinhã, reuniu alguns dos familiares mais próximos, entre eles a mão, a irmã e partiram em direção ao leste maranhense, ao Delta do Rio Parnaíba, passando por lugares onde atualmente situa-se os povoados de Frexeiras, Barro Duro, Carnaubeiras e Água Doce, dirigindo-se às proximidades do Rio Magú. Em janeiro de 1701, atravessaram o Rio Magú instalando-se diretamente no local onde hoje estão os alicerces soterrados na antiga Aldeia. Posteriormente, os índios passaram a acreditar que o rio fazia a separação entre os dois mundos.
Em 1702 o índio Arinhã contraiu matrimônio com a índia Arinã, nos anos que se sucederam nasceram seus filhos Aritã e Arivã.
Segundo Machado; no sentido de manter as relações sociais com outras povoações como, por exemplo: saindo uma estrada da Aldeia convergindo ao Para-Mirim, Lagoa das Cafusas à Passagem do Magú, ao Gado Bravo, ao lago do João Peres, Mariquita, Cumbre e Três Irmãos, isso no sentido de expandir os domínios da Aldeia, dando origem aos povoados, (três irmãos eram índios). “O chefe dizia: minino vai lá no João Peres, diz pra ele vim cá fazer um serviço, João Peres era índio. Lagoa das Cafusas volta para o Para-Mirim, aí vem a outra para Água Fria, atravessando para o Cumbre e Passagem do Magú, a outra que vem de João Peres, faz o encontro aqui travessava aqui para o Gado Bravo, a outra passando aqui pelo meio do Baixão ia até Três Irmãos. Eram sete bocas de estradas fazendo averiguar tudo num encontro só”.
(Machado, Bento. Entrevista realizada em 10-07-1997)

Os índios Araios não eram antropófagos. Quanto aos seus ancestrais. O índio Arinhã resolveu agrupar seu nome ao nome do rio passando a chamar-se Arinhã-magú.
Em determinada ocasião os Ameríndios celebravam o ritual das águas, quando surgiu João de Deus Magú, que teria sido atacado se o chefe Arinhã não o tivesse resguardado. Posteriormente, João de Deus Magú passou a conviver com os mesmos, deforma a exercer influência e liderança sobre aqueles ameríndios já civilizados e convertidos ao catolicismo.
Popularmente divulga-se que o principal colonizador foi João de Deus Magú, segundo a história seu nome era João Magno e os índios não sabendo pronunciar corretamente Magno, chamavam-no Magú, daí o nome João de Deus Magú.
Por volta de 1770, João de Deus Magú viajou para Portugal, com o intuito de conseguir um titulo de posse, para assegurar as glebas de terra que tinha sobre domínio. Trouxe consigo uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, ofertada pela rainha, tendo a recomendação de que deveria ergue um templo para a veneração da mesma. Dom João VI entregou-lhe uma farda com galões, uma coroa e uma espada de ouro, que por ocasião de sua morte foram enterrados consigo a 15 palmos de profundidade.
Construiu-se então a 1ª Capela sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição.
“O fervor católico, que então dominava, levou os índios chefes de aldeias, João de Deus Magú e Silvestra da Silva, a doarem a Nossa Senhora da Conceição as glebas de terras que tinham em “Santa Rosa” e no Para-Mirim, para nelas se situarem fazendas onde fossem criado o gado vacum que já possuía por esmolas e outros animais que para o futuro lhes fossem doados”.
A escolha desta imagem Nossa Senhora da Conceição está atribuída ao primoroso e erudito Padre Francisco de Assis Memória, que era devoto da referida imagem e a cultuava-a no Ceará.
Consta na memória oral dos araiosenses mais velhos que nesta ocasião o lugar original de cultuação da imagem era a Aldeia de Araióses, mas como a notoriedade da imagem vinha ganhando adeptos ao culto e como os meios de transportes ficavam distantes, retiraram a imagem da Aldeia e edificaram uma capela para a mesma nas proximidades onde hoje encontra-se a matriz. Como os índios não concordavam com tal ação a roubavam à noite. Por diversas vezes repetiram o ato, mas durante o dia o padre ia buscá-la.
Este fato deu origem a denominação “Enjeitado”.
(Marques, César Augusto. Dicionário Histórico e Geográfico da Província do Maranhão, Cia Editora Fon Fon e Seleta, Rio de Janeiro, Março de 1970, 3ª Edição p.84 )

Quanto ao patrimônio da santa, Marques nos conta que após a morte dos doadores dos bens que o constituíram, a mesma se desfez da seguinte forma:
“Mandou o Governo da Província, a 9 de setembro e 18 de novembro de 1844, inventariar os bens desta capela a fim de serem incorporados aos próprios nacionais, visto estarem nos termos do alvará de 14 de janeiro de 1807.”
Após esta usurpação injusta dos bens da santa com o aval da justiça, a igreja (congregação católica) caiu em decadência, pois não mais contava com os excedentes que lhe eram atribuídos ademais.
“Diante das circunstâncias inseridas no contexto social, da comunidade, a construção da capela erguida à Nossa Senhora da Conceição de Araióses, que contribuiu para o surgimento do povoado Araióses, a proporção que as pessoas devotas se dirigiam à localidade as providencias eram tomadas no sentido de fixarem a terra e dando condições a formação de uma freguesia, vila e mais tarde município ”.
Com o inicio da expansão da freguesia, assim como no contexto nacional, também teve seu período escravista negreiro. Tendo em vista a necessidade de mão-de-obra para a implementação e aumento da produção de bens de consumo, tais como: a cana-de-açúcar e o algodão, enriquecendo os senhores de engenho.
Este período deu origem a povoações, que persistem até hoje, o Mocambo e o Zumbi, que eram pontos de refúgio e de resistência negra. Eles participaram da Guerra dos Balaios que teve uma passagem por Carnaubeiras, onde hoje alguns moradores guardam restos de utensílios utilizados pelos mesmos.
Em meados dos séculos XIX, ao lado das forças imperiais, lutaram bandos armados de escravos para em troca, receberem alforrias e terras.
Com a Lei de Libertação dos Escravos, os mesmos ficaram a esmo, alguns continuaram a prestar serviços aos seus ex-senhores, a maioria aglomerou-se às proximidades do local onde hoje encontra-se o povoado Frexeiras.
Coma visita do Governador Joaquim de Melo e povoas que achou o lugar de boa localização e terras de excelente qualidade para o cultivo de algodão, foi instalada uma fábrica de tecidos com a introdução de tecelões e mestre com conhecimentos a fim de botar a fábrica para funcionar. Há indícios de que a referida fábrica foi instalada no lugar denominado Tapera, próximo a João Peres. E em 10 de novembro de 1951, ficou conhecida por Freguesia, pois era a célula “mater” do arraial.
(Almeida, Alfredo Wagner. Terras de preto)

A partir de 15 de maio de 1893 pela lei estadual nº 53 elevou-se a categoria de vila não chegando a ser administrada pelo sistema de Conselho de Intendência Municipal.

Processo de Emancipação de Araióses

O processo de emancipação do Município se deu devido ao golpe nas instituições democráticas, prescritas pela Carta Constitucional de 10 de novembro de 1937, voltando o país ao regimento intervencionista. Para o seu desenvolvimento econômico destacaram-se a cera-de-carnaúba, a cana-de-açúcar e o cultivo de arroz e algodão.
Os primeiros lideres locais foram João de Deus Magú e Silvestre da Silva, a partir da Revolução de 1930 até agora a chefia do governo municipal de Araióses foi exercida pelos seguintes interventores e prefeitos na ordem abaixo relacionados:
Deposto pelo Prefeito Constitucional de então Domingos de Freitas Diniz, pela Força Revolucionária foi nomeado interventor municipal o Comerciante Francisco Dionízio da Silva o qual exerceu suas funções por alguns dias, sendo substituído pelo Tenente da Policia Militar Felipe José Ribeiro Mota. Depois foram feitas sucessivas substituições dos interventores municipais nomeados na seguinte ordem:
1- Francisco Dionísio da Silva (06.12.1930); 2- Tenente Felipe José Ribeiro Mota (1931); 3- Emilio Neves de Alceu; 4- Herculano Pastor de Almeida (1932); 5- Lauro Pastor de Almeida; 6- Antonio Ibiapino Filho (1933); 7- Francisco José de Seixas; 8- Agripino Atayde Lima (1935); 9- João Batista de Freitas Diniz (11.11.1936 a 10.05.1937); 10- Abílio de Brito Pereira (10.05.1937). Que fora substituído pelo farmacêutico Agripino Atayde Lima, João Baptista Freitas Diniz e Abílio de Brito Pereira.
As Gestões administrativas referidas acima foram durante o período de dezembro de 1930 a julho de 1937. O prefeito Eduardo Luis dos Reis pela qual exerceu suas funções apenas por poucos meses, de julho a dezembro, sendo substituído por ato interventor federal do Estado, em virtude da Carta Constitucional voltando a um regime invencionista.
No dia 03 de janeiro de 1938 assumiu as funções de prefeito nomeado em comissão o Dr. Oreste Mourão, foi neste governo que Araióses passou a ser cidade. Logo foi substituído no dia 1º de março de 1938 pelo interventor Belarmino Freire que ficou até junho de 1946, foi substituído pelo prefeito eleito João Batista Freitas Diniz, sendo mais tarde substituído pelo presidente da Câmara Municipal Pedro Alexandrino Lindoso.
Para o qüinqüênio de 1957 a 1961 foi eleito o prefeito Sebastião Furtado de Mendonça.
De 1961 a 1966 tomou posse o prefeito Silvio de Freitas Diniz.
Para o triênio de 1970 a 1973 foi eleito o prefeito José Marque Furtado.
Para o pleito de 1973 a 1977 foi eleito Silvio de Freitas Diniz, para terminar o mandato, tomou posse o Vice-prefeito Oscar de Freitas Dutra. A partir de 1977 a 1982 foi eleito e empossado o prefeito José Cardoso do Nascimento, em seu mandato o Hino foi executado e a Bandeira foi hasteada pela primeira vez.
De 1983 a 1988 foi eleito o prefeito Tito Ferreira Gomes. De 1989 a 1992 foi eleito o prefeito José Cardoso do Nascimento. De 1993 foi eleito o prefeito Vicente de Paula Moura. No ano de 1997 a 2002 foi eleito Francisco das Chagas Costa. Em janeiro de 2001 a 04 de maio do mesmo ano Vicente de Paula Moura faleceu, deixando à frente da prefeitura o Vice-prefeito Sr. Pedro Henrique Silva Santos.
A partir do dia 1ª de janeiro de 2005, assumiu o atual prefeito José Cardoso do Nascimento.



Araióses Hoje


Araióses situa-se a 462km de São Luis, 378km de Teresina e 75km de Parnaíba-PI.
Ocupa uma superfície de 1.596, 1km2, onde abriga uma população de mais 35.000 habitantes, sendo a maioria na zona rural.
O clima é tropical, semi-árido e quente, com duas estações distintas a chuvosa (inverno) e a seca (verão), com temperaturas que variam entre 24ºC e 33ºC.
A cobertura vegetal e bastante diversificada, predomina o relevo suave ondulado.
A rede hidrográfica é forma pelas bacias do Rio Parnaíba o qual desmembra o Santa Rosa e as do Rio Magú com o Mariquita contribuindo para a formação de ilhas, ilhotas e igarapés.
O Abastecimento de água é realizado pela Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão – CAEMA e a energia elétrica pela Companhia Energética do Maranhão – CEMAR.
O transporte consiste no rodoviário e hidroviário. Os meios de comunicações dispõe de uma agência de Correios e Telégrafos, serviços telefônicos convencional e celular pela TELEMAR, com a existência de 05 rádios comunitárias – FM, sendo todas localizadas na sede, de curto e médio alcance, sendo que na maioria do interior dispõe da comunicação radiofônica realizadas pelas rádios de Parnaíba-PI.
A situação educacional no município é bastante “preocupante”, pois, o estado de funcionamento da maioria das escolas estão funcionado de forma precária. Juntamente com o quadro de professores.
A última pesquisa realizada pelo SINDSEP-MA consta de:
 Professores concursados nível I – 156
 Professores concursados nível II – 26
 Professores concursados nível IV – 85
 Total de Professores concursados e estáveis – 267
 Professores contratados I – 161
 Total geral de Professores concursados, estáveis e contratados do município – 428.
Sendo o um dos itens avaliados pelo IBGE para detectar os piores índices de IDH com relação ao estado e ao país. Liderando assim o rancking 1 dos municípios mais pobres da federação.
Araióses conta atualmente com 02 hospitais, um municipal, outro regional, 02 laboratórios bioquímicos, 01 consultório odontológico, 74 Agentes Comunitários de Saúde.
As atividade econômicas estão centradas no extrativismo, agricultura, pecuária e agroindústria, comércio sendo que o turismo uma atividade não desenvolvida por parte dos gestores.
A atual situação política-administrativa encontra em atual estado de regresso, pois o atual gestor deixou de acompanhar as transformações, nas legislações a níveis administrativos.


Considerações Finais


Não queremos no fechamento deste relatório deixar conclusões indiscutíveis, definidas ou dogmáticas, mas, sim, levantarmos questionamentos que nos auxiliem a refletir sobre os resultados da pesquisa sobre a origem de Araióses.
Com a inclusão de outras culturas, a população araiosense abre mão de seus costumes e tradições.

Referências


 SILVA, Assir Alves da. A Colonização do Litoral Leste do Maranhão. São Luis. UEMA 1997, 227p.

 ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terras de Preto no Maranhão. São Luis.

 FREITAS, José Alencar Carneiro. UnB. Brasília 2000.

 OLIVEIRA, Paulo. Panorama Histórico de Araióses e Tutóia.

 MENDES, Francisco Iweltmam Vasconcelos. Educação e Sociedade (da Colonização a Primeira República).

 Coleção de documentos do Arquivo Público do Estado do Maranhão.

 MACHADO, José. Pequenos trechos sobre a história de Araióses.

 SILVA, Antonio de Pádua Monteiro. SANTOS, Edson Francisco dos. ALMEIDA, Iraci de Jesus. Circulo Cultural de Araióses.

 CAMPOS, Humberto de. Critica. Série III.

 Consta o número de 90 entrevistados.

Os manuscritos bíblicos, Bíblia Palavra de Deus

Os manuscritos originais, isto é , saídos das mãos dos escritores , não existe, nenhum conhecido no momento. Deus na sua providencia não permitiu isso. Se existisse algum , os homens adorariam mais do que seu divino autor . Por exemplo, a serpente de metal posta entre os israelitas como meio de auxilio a fé em Deus (Números 21.8,9: II Reis 18.4).
Além disso , temos a considerar historicamente, quanto à inexistência de manuscritos originais o seguinte:
I) Era costume de judeu enterrar os manuscritos estragados pelo uso ou qualquer outra causa, para evitar mutilação ou interpretação espúria.

II) Os reis idolatram e ímpios de Israel podem ter destruído muitos ou contribuídos para isso como é o caso descrito em Geremias 36,-25.
III) O monstro Antioco Epífanos, rei da Síria (175-164 a . C. ), durante seu reinado dominou sobre toda a Palestina . Profanou o templo e destruiu todas as cópias que achou das Escrituras.

IV) Nos dias do feroz imperador romano Diocleciano (284-305 AD). Os perseguidores dos cristãos destruíram quantas copias acharam das Escrituras Sagradas. Durante 10 anos Diocleciano mandou vasculhar império a fim de destruir todos os escritos sagrados. Chegou a pensar que tivesse alcançado o objetivo. Durante 10 anos Diocleciano mandou cunhar uma moeda comemorando tal vitória – se enganou.

A literatura judaica afirma que a missão da chamada Grande Sinagoga, presidia Esdras, foi reunir e preservar os manuscritos originais do Antigo Testamento - os de que se serviram os Setenta no preparo da Septuaginta – a primeira tradução das Escrituras.
Copias dos manuscritos originais . Há inúmeros em varias partes do mundo, as três principais são :

*MS Vaticano , Roma
*MS Sinaítico, de Londres.
*MS Alexandrino, também Londres.

Em 1947, próximo do mar morto foi descoberto um manuscrito do profeta Isaias , em forma de rolo, escrito em hebraico, de 100 a .C, sendo assim muito antigo que o mais antigo manuscrito conhecido até então. Muitos outros rolos foram também encontrados e centenas de fragmentos de outras obras. O texto deste manuscrito quando comparado com o das nossas Bíblias , harmoniza-se plenamente . Esta é uma prova singular da autenticidade das Escrituras, pois manuscrito de Isaias tem atualmente 2000 anos de existência!
Os manuscritos bíblicos são sempre indicado pela abreviatura MS..

Enciclopédia Historia Teológica da igreja Cristã
editor Walter . A. Elwell