quinta-feira, 23 de setembro de 2010

LEI É PRA SE CUMPRIR
CUMPRA A LEI PREFEITA!
LEI APROVADA!
PORQUE NÃO CUMPRIU?
PLANO DE CARGO E CARREIRA DO MAGISTÉRIO.
ü PROMOÇÃO PRA CLASSE IV.
ü REAJUSTE DA TABELA
ü REGÊNCIA  DE 15%
ü GRATIFICAÇÃO ESPECIALISTA NOS DOIS TURNOS

LEI APROVADO  EM 16 DE ABRIL DE 2010 PELA CÂMARA  MUNICIPAL .
JÁ EXPIROU O PRAZO DE 60 DIAS! ESTAMOS Há 120 DIAS E NADA!
CUMPRA JÁ!

SINDSEPMA
“O PODER NAS MÃOS DOS SERVIDORES”

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PARALISAÇÃO DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO MUNICIPIO DE ARAIOSES


Reunidos em Assembléia Geral, neste domingo19/09/2010, professores do município de Araioses, decidiram por unanimidade pela PARALISAÇÃO no 23 de setembro em protesto pelo não cumprimento por parte do governo municipal, do Plano de Cargos e Carreira do Magistério, aprovado pela Câmara Municipal de Araioses no que diz respeito:





Promoção pra nível IV





Reajuste da tabela salarial




Gratificação especialista em dois turnos




Regência de Classe 15%



Trata-se de um projeto de Lei de autoria do executivo em que atualizava o Plano de Cargo e Carreira do Magistério, de acordo com a lei do FUNDEB aprovado pela Câmara Municipal de Araioses, no dia 16 de abril do ano em curso, com 60 dias de prazo para implantação. O não cumprimento levará os professores a Paralisação por um dia letivo neste mês. Segundo a direção do SINDSPEMA, essa paralisação será um alerta para chamar atenção do governo, dentre outros medidas que serão tomadas pela entidade.


terça-feira, 29 de junho de 2010

Muitas vezes

Muitas vezes
Quando achamos que nossos sonhos estão perdidos uma simples palavra pode mudar tudo ... porque foram suas palavras ditas com sinceridade que me ajudaram a compreender e perceber que na vida tudo passa. As turbulências são passageiras e abater-se só faz aumenta-las “ainda mais que não passam de estados mentais.” Ao erguermos nossa auto-estima e acreditarmos realmente em nossos sonhos logo todos eles são realizáveis .“
Não se prenda a opiniões ...
Lembre-se:
“você é uma pessoa muito especial”!
São pessoas como você que faz a diferença !

TEOLOGIA HISTÓRICA

TEOLOGIA HISTÓRICA



I. A HISTÓRIA , INGRESSO NUMA TRADIÇÃO

Todos os planos de estudo teológicos de vinte anos para cá penetram nos problemas dogmáticos ou de ética através do seu principio. Trata-se de compreender o ser, a vida , a fé da igreja ou do povo de Deusa partir de sua caminhada desde de suas origens. O decreto do vaticano II sobre a formação de sacerdotes, “optatam totius” reflete esses planos.

Denominamos historia o passado das espécies animais , das plantas, da terra. de um individuo de sua a vida social de seus pensamentos. Portanto haverá uma historia do povo de Deus, uma historia das idéias que o alimentam.


A) “TEOLOGIA HISTÓRICA”: PROBLEMAS DE VOCABULÁRIO.

Teologia histórica tem a vantagem de se aplicar uma área muito vasta. Mas suscita problemas quando procuramos definir melhor o sentido das palavras, e nos referimos aos debates que ocupam o primeiro terço deste século. Esses debates tinham um contexto: as introduções das disciplinas historiam e dos métodos comparativos e críticos nas ciências religiosa constituiu uma das causa da crise modernista.
O problema suscitada pela”teologia histórica”, designa um saber na fé. Trata-se da teologia, da atividade mediante a qual o teólogo estuda a matéria documental, bíblica histórica, da qual se alimenta a sua elaboração dos mistérios da fé ou da vida sobre natural da igreja.
B) VANTAGEM DE UM CONHECIMENTO DA HISTORIA.
DESPERTAR PARA O SENTIDO HISTÓRICO.

Em sua Introducion à l’Histoire (1945), Louis Halpen, arrolava os benefícios trazidos pela prática da historia: modéstia, eqüidade, nos julgamentos, prudência contraria a toda pressa intempestiva, duvida racional e razoável, bom senso e comedimento.
A igreja católica do século XIX recorreu inúmeras vezes a uma apologética que procura justifica-la a qualquer custo. O que levou o abade Huvelin a afirmar : “A apologética comum não vale nada; muitas vezes é engenhosa, mas completamente falsa”.
O conhecimento da historia traz em seu bojo a solução de inúmeras dificuldades e permite encontrar “a segunda ingenuidade” , a do adulto informada. Ter o senso histórico significa, para nós , ter consciência de que tudo que precede dos homens muda.



II. A HISTÓRIA DA IGREJA

A) A HISTORIA
Na igreja o que se fez com muita freqüência foi uma exaltação do papado uma apologética com matizes triunfantes.
Representantes da historia fatual: Ch.V.Langlois, Ch. Seignos bos. Procurava de bom grado o acidente, o acaso que frustra as previsões e as concatenações. Mas Marc Bloch e Lucien Febvre, inauguraram a chamada escola dos Anais( 1929), que foram precedida pela obra de H. Pirenne e pela Revue de Synthèse de H.Berr. esses trabalhos visavam uma historia total; a historia humana , para eles , só e plenamente verdadeira quando é social, com base econômica.

B) OBJETO E CONTEÚDO DA IGREJA
O modo de compreender o objeto e conteúdo da historia da igreja esteve não apenas na dependência modo de ver a história geral, mas nos movimentos interno da igreja e da forma como ela compreende a si mesmo. Ao invés, uma igreja que si ver acima de tudo como povo de Deus na caminhada dos homens interessa pela vida de todo corpo, por sua “base”; vê a igreja em relação não de dominação mas de intercambio com o mundo , com a cultura etc.
C) NATUREZA OU ESTATUTO DA HISTORIA DA IGREJA
Os historiadores afirmaram que a historia da igreja é disciplina teológica , não apenas à sua matéria mas devido a seu estatuto de ciência. O objeto de estudo da igreja é o desenvolvimento , no tempo e no espaço, da igreja instituída por Cristo.
1- O historiador que aborda os fatos cristãos deve ter, senão uma experiência religiosa pessoal pelo menos um conhecimento simpático dos testemunhos dessa experiência.
2- É preciso reconhecer a existência , sobre diversos aspectos, e a originalidade de um tempo da igreja . esses aspectos são: a) a qualidade sacramental daquilo que a igreja opera ao atualizar o um mistério passado, a Páscoa de Cristo, para fazer disso seu vida. b) os acontecimentos da graça mediante as “missões”, visível ou invisível , do Verbo e do Espírito.

III- HISTORIA DOS DOGMAS
A) Dogma Palavra grega que significa decreto. Entende-se por Dogma o enunciado de uma verdade contida na Revelação e que o magistério da igreja propõe à crença em uma formula autentica, seja por um julgamento solene, seja quando menos, por seu magistério ordinário e universal ou pela fé que ela professa ou celebra.
A historia dos dogmas , é uma historia muitas vezes complexas e sinuoso, no qual foram feitas intervenções reguladoras e normativas, da igreja, cujo termo a determinada intervenção normativa. Todo historiador, ainda que não seja crente ou católico, pode e deve reconhecer essas intervenções, escreve-las. O historiador católico trabalha com o pressuposto de uma homogeneidade de sentido desde as origens, até o final, através dos momentos do processo. Foi feita uma distinção entre tradição puramente histórica e tradição dogmática.

IV.A HISTORIA DAS INSTITUIÇÕES E DO DIREITO

A noção de instituição permanece vaga , excessivamente ampla . G. Le Brás define:
“ Uma estrutura duradoura, ajustada para vida coletiva”. De acordo com alguns teóricos, a instituição é uma fundação, mesmo que este venha desembocar numa corporação, voltada para o futuro , que se opõe ao contratual. No que tange a igreja , a instituição é inseparável de processos instituidores tais como confissão de fé e os sacramentos. Por outro lado, a historia de inúmeras instituições (sacramento , papado, por exemplo) diz respeito a historia dos dogmas e poderia ser apenas uma parte da historia da Igreja vista sobre uma ótica documental e jurídica própria.
Para que haja maior clareza , distinguimos os vários níveis da qualitativamente diferente nas instituições :
Primeiro nível ficaria as instituições recebidas da igreja apostólica : Escrituras , sacramentos (batismo e eucaristia em primeiro lugar) e mistério de Pedro...Essas instituições de direitos existem concretamente na historia.
Segundo nível, mais organizacional , é mais relativo ainda . é o nível das instituições eclesiásticas , que a igreja atribui a si mesma para viver sua vida e exercer sua missão( os concílios , os rituais)
Segundo nível é os das instituições temporais da igreja, muitas vezes denominadas instituições cristãs: escolas, hospitais corporações e organizações econômica , Estado Vaticano ( como suporte temporal do ministério)

V. PATROLOGIA OU PATRÍSTICA

Distinguem (em princípios) “Padres” dos “escritores eclesiásticos” : aqueles são recomendados pela doutrina e reconhecido como autoridade pela Igreja. Tertuliano e Orígenes são mais que autores eclesiásticos... E Padres incontestáveis cometeram erros ( Irineu : seu milenarismo). Agostinho, Op. Impc.Iul,I117. são na Igreja, doutores e “padres”apenas na medida em que seu ensinamento é conforme ao sentido dela , e não por por posições , se as tivessem , que mas lhes seriam particulares , pessoais. Mas eles merecem o nome de padre s por que tiveram a graça de determinar al go na vida da igreja.
Os padres , em geral são definidos pelos seguintes critérios , que devem ser assumidos cumulativamente : ortodoxia da doutrina , antiguidade, santidade de vida, aprovação pela Igreja , sobre tudo pela Igreja romana , em cuja comunhão os autores viveram e morreram.
Em síntese os padres são portadores da Tradição pois eles comunicam o espírito do cristianismo o sentido da Igreja. Apesar de tanta diversidade não e a toa que se diz no plural “ os Padres”tem a capacidade de conduzir tudo paro centro: Deus que é Trindade , se fez homem que o homem se tornasse divino.
VI. HISTORIA DA LITURGIA

Distingue no conteúdo da liturgia o que é imutável por ser
de intuição divina, do que está sujeito à mudança : o que constitui o objeto da história.
Alguns exemplos nos mostrarão o interesse, da historia da liturgia para teologia:
1. O fato de que, do final do século II ao século IX, trinta e quatro Papas escolhidos enquanto eram diáconos tenham sido sagrados bispos de Roma sem passar pela ordenação plesbiterial.
2. Os escolarticos mais abalizados e mais esclarecidos não dispunham de informações históricas. Tomaz de Aquino, julgava que a matéria do sacramento da Ordem fosse a “porectio dos instrumentos” , e a forma, as palavras que a acompanhavam: “accip potestatem...” .

VII. HISTORIA DA ESPIRITUALIDADE
A religiosidade é objeto de uma disciplina particular. O teólogo pode constatar que o que ele estuda já foi vivenciado, provado. Bem como em outras áreas o estudo da espiritualidade é indispensável mas nada substitui a consulta direta aos autores.

A espiritualidade do leigo, espiritualidade conjugal, espiritualidade do sacerdote diocesano. Trata- se de distinções teologicamente discutíveis, mas historia, da conhecer ao passado pode mostrar a origem e o propósito desses anseios.

VIII. HISTORIA E ECUMENISMO
A conjunção da abertura a inúmeras possibilidades de relação entre os cristãos desunidos. O vaticano II em suas repercussões merecem um estudo a parte. Pode significar o papel do conhecimento da historia no trabalho ecumênico.
A historia pode influenciar de três maneiras : a) conhecimento e a valorização do que é comum, da herança da “Igreja indivisa”: padres, liturgia e missão . b) o conhecimento das causas e do desenvolvimento das rupturas.: como se chegou a esse ponto “razoes não-teológicas” ( culturais ,políticas , paixões ,humanas ,indivíduos ) foram determinantes , juntamente com razões doutrinais incisivas e leva a conclusão que a separação se estriba em meros mal entendidos.