Uma lástima que ocorre no Maranhão e que, por conseguinte, legitima o quadro de miséria e fome na maioria dos municípios e realização excessiva de festas públicas.
Em qualquer matéria escrita ou televisionada que aborde a fome no Brasil, os municípios maranhenses serão sempre os primeiros a serem focalizados.
Não foi diferente com a matéria que chocou o país abordando o mapa da fome realizada pela TV Record. As cidades de Belágua, Centro do Guilherme e Marajá do Sena envergonharam, mais ainda, o nosso combalido estado neste quesito.
Não é de hoje que prefeitos e prefeitas de cidades paupérrimas preferem despejar uma dinheirama substancial dos recursos públicos nas famigeradas bandas de forró eletrônico. Ou o "falso forró", como diriam os entendidos de música.
Por conta da falta de investimentos em áreas prioritárias do município como, por exemplo, atendimento médico, alimentação escolar, educação de qualidade, iluminação pública e saneamento básico, a população fica à míngua e acaba migrando para os bolsões de miséria e pobreza da capital.
Pelo andar da carruagem, ainda veremos o dinheiro das nossas cidades ir embora nos ônibus dos safadões, pavanellis, sacodes e outros lixos da vida.
Um desgraça que teima em manter a "sindrome de gabriela" no estado.
Leia também "Tony Guerra, o mick jagger brasileiro".
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