Do G1, em Brasília
Havia expectativa de
que a presidente usasse discurso para apontar 'golpe'.
Petista não citou impeachment, mas disse que país evitará 'retrocessos'
Petista não citou impeachment, mas disse que país evitará 'retrocessos'
Após a presidente Dilma Rousseff discursar nesta
sexta-feira (22) em Nova York (EUA) em um evento da Organização das Nações
Unidas (ONU) e apontar o "grave momento" que o país enfrenta,
deputados e senadores repercutiram, no Congresso Nacional, as declarações. Para
parlamentares da base, Dilma foi "elegante" em sua fala, enquanto a
oposição apontou "bom senso”.
Embora a expectativa fosse a de que a presidente
apontasse o "golpe" em curso no país, em referência ao processo de
impeachment, Dilma recuou e disse somente no discurso que o Brasil
não permitirá "retrocessos". Praticamente todo o pronunciamento foi
sobre o acordo climático assinado nesta sexta.
Alvo de um processo de impechment no Congresso Nacional, a presidente chegou a cogitar nos últimos dias, segundo assessores do Palácio do Planalto, denunciar durante seu discurso na ONU que é vítima de um "golpe parlamentar" no Brasil. Diante da possibilidade de ela abordar o tema em suas declarações, parlamentares da oposição e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Gilmar Mendes e Celso de Melo, refutaram a tese.
Veja abaixo o que os parlamentares falaram nesta sexta-feira sobre as declarações da presidente na ONU:
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
"Para aqueles que esperavam que a presidente fosse lá para prejudicar o pais. Ao contrário, ela firmou dignidade do país. Mas claro que ela não poderia deixar de comentar o momento do país e ela fez isso com muita elegância".
Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO)
"Ela pelo menos teve o bom senso de não ir por uma linha, enveredar por um caminho que todos noticiaram que ela iria. Seria um constrangimento enorme ela ir à ONU tratar de uma questão interna nossa e dar uma versão só dela dos fatos, sendo que os ministros Celso de Mello e Dias Toffoli disseram que não é correta a tese do golpe. Caiu o bom senso, felizmente. Ela ia constranger a todos no evento".
Senador Jorge Viana Tinha (PT-AC)
"Havia uma expectativa de que ela levaria problemas domésticos daqui para o evento da ONU. Ela foi elegante, foi uma estadista. Fez uma sutil referência às dificuldades que o Brasil passa, mas reafirmou a confiança na democracia brasileira".
Deputado Rubens Bueno (PPS-PR)
"O puxão de orelha do Supremo, que é guardião da Constituição, foi importante para que Dilma recuasse dessa ideia fixa de falar de golpe na ONU. Esperamos que a partir de agora a presidente seja sensata e adote uma postura responsável de acordo com o cargo que ocupa".
Fonte: G1 globo.com / Brasília
Alvo de um processo de impechment no Congresso Nacional, a presidente chegou a cogitar nos últimos dias, segundo assessores do Palácio do Planalto, denunciar durante seu discurso na ONU que é vítima de um "golpe parlamentar" no Brasil. Diante da possibilidade de ela abordar o tema em suas declarações, parlamentares da oposição e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Gilmar Mendes e Celso de Melo, refutaram a tese.
Veja abaixo o que os parlamentares falaram nesta sexta-feira sobre as declarações da presidente na ONU:
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
"Para aqueles que esperavam que a presidente fosse lá para prejudicar o pais. Ao contrário, ela firmou dignidade do país. Mas claro que ela não poderia deixar de comentar o momento do país e ela fez isso com muita elegância".
Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO)
"Ela pelo menos teve o bom senso de não ir por uma linha, enveredar por um caminho que todos noticiaram que ela iria. Seria um constrangimento enorme ela ir à ONU tratar de uma questão interna nossa e dar uma versão só dela dos fatos, sendo que os ministros Celso de Mello e Dias Toffoli disseram que não é correta a tese do golpe. Caiu o bom senso, felizmente. Ela ia constranger a todos no evento".
Senador Jorge Viana Tinha (PT-AC)
"Havia uma expectativa de que ela levaria problemas domésticos daqui para o evento da ONU. Ela foi elegante, foi uma estadista. Fez uma sutil referência às dificuldades que o Brasil passa, mas reafirmou a confiança na democracia brasileira".
Deputado Rubens Bueno (PPS-PR)
"O puxão de orelha do Supremo, que é guardião da Constituição, foi importante para que Dilma recuasse dessa ideia fixa de falar de golpe na ONU. Esperamos que a partir de agora a presidente seja sensata e adote uma postura responsável de acordo com o cargo que ocupa".
Fonte: G1 globo.com / Brasília
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