Desde a Roma Antiga, a expressão “pão e circo” é conhecida como uma prática política destinada a acalmar os ânimos dos cidadãos, sem que fossem articuladas rebeliões contra os governantes. Feriados, atrações, agrados, acrobacias, espetáculos, etc. são alguns exemplos de meios utilizados à época para distrair e inibir o povo em seus anseios políticos.
Mas será que essa prática se restringe aos áureos tempos romanos? Talvez o nome sim, mas o modo de agir certamente não. Em várias situações nos cenários nacional e internacional, esse tipo de manipulação se apresenta das mais diversas formas: eventos esportivos, programas televisivos, notícias sensacionalistas, e tantos outros tipos de “atrações” para a população são visíveis a olhares atentos/esclarecidos.
Participar da farra de Manim, é estar comungando dessa política clientelista do pão e circo. Pois os problemas estão as vistas clara, o circo está armado, assim como foi no Império Romano, quando população começou a reclamar da corrupção, da falta de políticas públicas ao alcance de todos, o imperador começou a fazer festas, patrocinando as lutas no Coliseu com os gladiares e distribuía o pão para enganar a fome da população. Mas de nada adiantou pois o império ruiu e caiu.
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