terça-feira, 29 de junho de 2010

Muitas vezes

Muitas vezes
Quando achamos que nossos sonhos estão perdidos uma simples palavra pode mudar tudo ... porque foram suas palavras ditas com sinceridade que me ajudaram a compreender e perceber que na vida tudo passa. As turbulências são passageiras e abater-se só faz aumenta-las “ainda mais que não passam de estados mentais.” Ao erguermos nossa auto-estima e acreditarmos realmente em nossos sonhos logo todos eles são realizáveis .“
Não se prenda a opiniões ...
Lembre-se:
“você é uma pessoa muito especial”!
São pessoas como você que faz a diferença !

TEOLOGIA HISTÓRICA

TEOLOGIA HISTÓRICA



I. A HISTÓRIA , INGRESSO NUMA TRADIÇÃO

Todos os planos de estudo teológicos de vinte anos para cá penetram nos problemas dogmáticos ou de ética através do seu principio. Trata-se de compreender o ser, a vida , a fé da igreja ou do povo de Deusa partir de sua caminhada desde de suas origens. O decreto do vaticano II sobre a formação de sacerdotes, “optatam totius” reflete esses planos.

Denominamos historia o passado das espécies animais , das plantas, da terra. de um individuo de sua a vida social de seus pensamentos. Portanto haverá uma historia do povo de Deus, uma historia das idéias que o alimentam.


A) “TEOLOGIA HISTÓRICA”: PROBLEMAS DE VOCABULÁRIO.

Teologia histórica tem a vantagem de se aplicar uma área muito vasta. Mas suscita problemas quando procuramos definir melhor o sentido das palavras, e nos referimos aos debates que ocupam o primeiro terço deste século. Esses debates tinham um contexto: as introduções das disciplinas historiam e dos métodos comparativos e críticos nas ciências religiosa constituiu uma das causa da crise modernista.
O problema suscitada pela”teologia histórica”, designa um saber na fé. Trata-se da teologia, da atividade mediante a qual o teólogo estuda a matéria documental, bíblica histórica, da qual se alimenta a sua elaboração dos mistérios da fé ou da vida sobre natural da igreja.
B) VANTAGEM DE UM CONHECIMENTO DA HISTORIA.
DESPERTAR PARA O SENTIDO HISTÓRICO.

Em sua Introducion à l’Histoire (1945), Louis Halpen, arrolava os benefícios trazidos pela prática da historia: modéstia, eqüidade, nos julgamentos, prudência contraria a toda pressa intempestiva, duvida racional e razoável, bom senso e comedimento.
A igreja católica do século XIX recorreu inúmeras vezes a uma apologética que procura justifica-la a qualquer custo. O que levou o abade Huvelin a afirmar : “A apologética comum não vale nada; muitas vezes é engenhosa, mas completamente falsa”.
O conhecimento da historia traz em seu bojo a solução de inúmeras dificuldades e permite encontrar “a segunda ingenuidade” , a do adulto informada. Ter o senso histórico significa, para nós , ter consciência de que tudo que precede dos homens muda.



II. A HISTÓRIA DA IGREJA

A) A HISTORIA
Na igreja o que se fez com muita freqüência foi uma exaltação do papado uma apologética com matizes triunfantes.
Representantes da historia fatual: Ch.V.Langlois, Ch. Seignos bos. Procurava de bom grado o acidente, o acaso que frustra as previsões e as concatenações. Mas Marc Bloch e Lucien Febvre, inauguraram a chamada escola dos Anais( 1929), que foram precedida pela obra de H. Pirenne e pela Revue de Synthèse de H.Berr. esses trabalhos visavam uma historia total; a historia humana , para eles , só e plenamente verdadeira quando é social, com base econômica.

B) OBJETO E CONTEÚDO DA IGREJA
O modo de compreender o objeto e conteúdo da historia da igreja esteve não apenas na dependência modo de ver a história geral, mas nos movimentos interno da igreja e da forma como ela compreende a si mesmo. Ao invés, uma igreja que si ver acima de tudo como povo de Deus na caminhada dos homens interessa pela vida de todo corpo, por sua “base”; vê a igreja em relação não de dominação mas de intercambio com o mundo , com a cultura etc.
C) NATUREZA OU ESTATUTO DA HISTORIA DA IGREJA
Os historiadores afirmaram que a historia da igreja é disciplina teológica , não apenas à sua matéria mas devido a seu estatuto de ciência. O objeto de estudo da igreja é o desenvolvimento , no tempo e no espaço, da igreja instituída por Cristo.
1- O historiador que aborda os fatos cristãos deve ter, senão uma experiência religiosa pessoal pelo menos um conhecimento simpático dos testemunhos dessa experiência.
2- É preciso reconhecer a existência , sobre diversos aspectos, e a originalidade de um tempo da igreja . esses aspectos são: a) a qualidade sacramental daquilo que a igreja opera ao atualizar o um mistério passado, a Páscoa de Cristo, para fazer disso seu vida. b) os acontecimentos da graça mediante as “missões”, visível ou invisível , do Verbo e do Espírito.

III- HISTORIA DOS DOGMAS
A) Dogma Palavra grega que significa decreto. Entende-se por Dogma o enunciado de uma verdade contida na Revelação e que o magistério da igreja propõe à crença em uma formula autentica, seja por um julgamento solene, seja quando menos, por seu magistério ordinário e universal ou pela fé que ela professa ou celebra.
A historia dos dogmas , é uma historia muitas vezes complexas e sinuoso, no qual foram feitas intervenções reguladoras e normativas, da igreja, cujo termo a determinada intervenção normativa. Todo historiador, ainda que não seja crente ou católico, pode e deve reconhecer essas intervenções, escreve-las. O historiador católico trabalha com o pressuposto de uma homogeneidade de sentido desde as origens, até o final, através dos momentos do processo. Foi feita uma distinção entre tradição puramente histórica e tradição dogmática.

IV.A HISTORIA DAS INSTITUIÇÕES E DO DIREITO

A noção de instituição permanece vaga , excessivamente ampla . G. Le Brás define:
“ Uma estrutura duradoura, ajustada para vida coletiva”. De acordo com alguns teóricos, a instituição é uma fundação, mesmo que este venha desembocar numa corporação, voltada para o futuro , que se opõe ao contratual. No que tange a igreja , a instituição é inseparável de processos instituidores tais como confissão de fé e os sacramentos. Por outro lado, a historia de inúmeras instituições (sacramento , papado, por exemplo) diz respeito a historia dos dogmas e poderia ser apenas uma parte da historia da Igreja vista sobre uma ótica documental e jurídica própria.
Para que haja maior clareza , distinguimos os vários níveis da qualitativamente diferente nas instituições :
Primeiro nível ficaria as instituições recebidas da igreja apostólica : Escrituras , sacramentos (batismo e eucaristia em primeiro lugar) e mistério de Pedro...Essas instituições de direitos existem concretamente na historia.
Segundo nível, mais organizacional , é mais relativo ainda . é o nível das instituições eclesiásticas , que a igreja atribui a si mesma para viver sua vida e exercer sua missão( os concílios , os rituais)
Segundo nível é os das instituições temporais da igreja, muitas vezes denominadas instituições cristãs: escolas, hospitais corporações e organizações econômica , Estado Vaticano ( como suporte temporal do ministério)

V. PATROLOGIA OU PATRÍSTICA

Distinguem (em princípios) “Padres” dos “escritores eclesiásticos” : aqueles são recomendados pela doutrina e reconhecido como autoridade pela Igreja. Tertuliano e Orígenes são mais que autores eclesiásticos... E Padres incontestáveis cometeram erros ( Irineu : seu milenarismo). Agostinho, Op. Impc.Iul,I117. são na Igreja, doutores e “padres”apenas na medida em que seu ensinamento é conforme ao sentido dela , e não por por posições , se as tivessem , que mas lhes seriam particulares , pessoais. Mas eles merecem o nome de padre s por que tiveram a graça de determinar al go na vida da igreja.
Os padres , em geral são definidos pelos seguintes critérios , que devem ser assumidos cumulativamente : ortodoxia da doutrina , antiguidade, santidade de vida, aprovação pela Igreja , sobre tudo pela Igreja romana , em cuja comunhão os autores viveram e morreram.
Em síntese os padres são portadores da Tradição pois eles comunicam o espírito do cristianismo o sentido da Igreja. Apesar de tanta diversidade não e a toa que se diz no plural “ os Padres”tem a capacidade de conduzir tudo paro centro: Deus que é Trindade , se fez homem que o homem se tornasse divino.
VI. HISTORIA DA LITURGIA

Distingue no conteúdo da liturgia o que é imutável por ser
de intuição divina, do que está sujeito à mudança : o que constitui o objeto da história.
Alguns exemplos nos mostrarão o interesse, da historia da liturgia para teologia:
1. O fato de que, do final do século II ao século IX, trinta e quatro Papas escolhidos enquanto eram diáconos tenham sido sagrados bispos de Roma sem passar pela ordenação plesbiterial.
2. Os escolarticos mais abalizados e mais esclarecidos não dispunham de informações históricas. Tomaz de Aquino, julgava que a matéria do sacramento da Ordem fosse a “porectio dos instrumentos” , e a forma, as palavras que a acompanhavam: “accip potestatem...” .

VII. HISTORIA DA ESPIRITUALIDADE
A religiosidade é objeto de uma disciplina particular. O teólogo pode constatar que o que ele estuda já foi vivenciado, provado. Bem como em outras áreas o estudo da espiritualidade é indispensável mas nada substitui a consulta direta aos autores.

A espiritualidade do leigo, espiritualidade conjugal, espiritualidade do sacerdote diocesano. Trata- se de distinções teologicamente discutíveis, mas historia, da conhecer ao passado pode mostrar a origem e o propósito desses anseios.

VIII. HISTORIA E ECUMENISMO
A conjunção da abertura a inúmeras possibilidades de relação entre os cristãos desunidos. O vaticano II em suas repercussões merecem um estudo a parte. Pode significar o papel do conhecimento da historia no trabalho ecumênico.
A historia pode influenciar de três maneiras : a) conhecimento e a valorização do que é comum, da herança da “Igreja indivisa”: padres, liturgia e missão . b) o conhecimento das causas e do desenvolvimento das rupturas.: como se chegou a esse ponto “razoes não-teológicas” ( culturais ,políticas , paixões ,humanas ,indivíduos ) foram determinantes , juntamente com razões doutrinais incisivas e leva a conclusão que a separação se estriba em meros mal entendidos.

Civilização Grega

Civilização Grega

Visão política e econômica

As pesquisas históricas provam que a Grécia foi formada pela migração de quatro povos pastores nômades indo-europeus: os aqueus, os jônios, os eólios e os dórios, eles ocuparam o espaço grego com um grau de violência muito variado.
Rodeados de montanhas, as cidades gregas foram erguidas em vales separadas uns das outras, o que exaltava o sentimento de liberdade e independência do povo , aceitar o sistema de cidade-Estado, o que quer dizer soberania total. Eram comunidades político-religiosos,autônomos normalmente, abrangendo, a cidade e o território circunvizinho.
Cidade-Estado é a tradução dada a palavra grega polis. Na Grécia antiga nunca houve um Estado central. Poderia haver hegemonia de uma cidade num determinado momento, mas nunca se chegou a uma unificação total. O elemento de unificação entre as cidades era língua.
Entre as diversas cidades gregas as que se destacaram foram Atenas e Esparta.
Inicialmente a atividade agro-pastoril foi à base econômica da Grécia primitiva , complementada pelo pastoreio , pela produção artesanal e pelo extrativismo. Os principais produtos cultivados eram: trigo, cevada , centeio, aveia, uva oliva , frutas como ; figo , maçã e pêssego. A extração de mármore era muito importante por seu valor comercial. A produção artesanal se destaca pela produção: de azeite,vinho vasos de cerâmica.
Porém a pobreza do solo , e da pouca disponibilidade de terras e o crescimento populacional , a economia , em geral sofreu forte transformação. O comercio principalmente o marítimo passou a representar a base da economia de muitas cidades , como Atenas. Especialmente a exportação de vinho azeite e vasos. Por seu lado Esparta, possuía terras suficientes e férteis. Não se transformou, caracterizando como uma cidade conservadora , nos seus hábitos e valores institucionais. A diferença entre essas duas polis eram grandes: Atenas preocupava-se com a cultura , sabedoria , intelectualidade, enquanto Esparta armava sua região e educava seus homens para guerra.
Quanto à estruturação social, até o século VI, A.C , em Esparta havia os espartanos ou esparcianos (classe dominante formada pelas famílias dos conquistadores dórios), que se dedicavam somente para a política da guerra ; os periecos (habitantes das periferias , pequenos proprietários rurais), e os camponeses, chamados de ilotas escravo do Estado espartano sem qual- quer direito político. Já em Atenas conheceu a sociedade formada pelos eupátridadas (os bem-nascidos, membros da aristocracia agrária , cidadãos com todos os direitos político ; os demiurgos que eram artesãos : metecos , estrangeiros ; e escravos a maioria da população . Mas no século VI A.C, Atenas conheceu transformações políticas que conduziram para a chamada “democracia grega ” . o trabalho de legisladores como Sólon , Cristenes e Péricles permitiu uma maior participação da população masculina livre ateniense nas decisões do Estado.
A cultura grega e religião
Sendo berço da civilização ocidental , o ponto de partida da filosofia , literatura , da dramaturgia e da democracia , é o país que mais monumentos históricos possui, considerado patrimônio da humanidade.
A cultura grega absorveu inicialmente os conhecimentos transmitidos por culturas anteriores : o alfabeto grego se originou do finicio. A ciência e a filosofia gregas se desenharam a partir das observações e observações feitas pelos egípcios e mesopotâmios e o contato com os cretenses contribui para formar nos gregos um espírito independente.
O traço fundamental da cultura grega foi a preocupação com a beleza e a sabedoria , com a forma e o espírito. essas preocupações aparecem em todas manifestações artísticas que a Grécia legou.
O século V aC.assistiu a um extraordinário desenvolvimento da cultura grega , sendo Atenas o centro mais importante. Esse período passou a ser chamado “século de Péricles”, que era o governante de Atenas. . Nele viveram e produziram os maiores artistas e filósofos gregos.
A genialidade grega manifestou-se especialmente nos templos . estes não se destinavam abrigar povo mas somente estatuas do deus e deusa , seu tesouro e oferendas recebidas. Por isso os templos gregos não eram de grandes proporções. Construídos em linha reta , sem arcos nem abóbadas eram regulares cercados de colunas , impressionaram pela harmonia das proporções e pelo equilíbrio do volume.
A religião era politeísta. Através dos templos o povo grego criou historia e lendas a respeito de vários deuses e de sua origem, de cheias de mitologia .
Interpretando os mitos , os poetas e artistas foram sucessivamente esboçando característica e peculiares a cada um dos deuses , fixando sua imagem em e pinturas e escutaras. Os deuses gregos não eram distante , misteriosos ; assemelhava-se aos homens e viviam entre eles. tinham virtudes e defeitos, franquezas e paixões , como os homens. Porem eram fortes e imortais ; embora invisíveis , podiam aparecer aos mortais sob forma humana ou de outros animais.

OS MERCADOS PÚBLICOS

OS MERCADOS PÚBLICOS

Assim como na maioria das cidades brasileiras, Araioses, conta com um Mercado Público, localizado no centro comercial da cidade, mais precisamente no bairro Conceição.
Por ser uma cidade pequena do interior, onde a maioria das pessoas se conhecem, "o mercado" além de suas atividades comerciais é considerado o centro das comunicações, "o jornal informativo da cidade”, onde todos os assuntos, acontecimentos, são abordados informalmente , tudo se comenta , se discute e opina.
Há a comercialização de uma diversidade de produto: alimentícios, higiene e limpeza, artesanatos, pequenos restaurantes (frevos), e miudezas em geral. É subdivido em três pontos de referências de acordo com atividade comercial: carnes e peixe; frutas, verduras, legumes; varejistas de miudezas em geral. Ainda fazendo parte do mercado, embora local separado, temos a mais nova opção "mercadinho do peixe" localizado próximo a beira rio.
Com relação ao aspecto econômico é formado por feirante e varejista que exercem a atividade comercial de forma informal.
Fomos informados que a grande maioria dos produtos comercializada são provenientes de outras cidades e Estados, inclusive frutas e verduras e legumes, cerca de 90% são proveniente do Ceará e apenas 10% da região.
Quanto à limpeza do local segundo funcionários é feita regularmente três vezes por dia, e que transportados para o lixão da cidade por meio de carroças diariamente. Vale ressaltar a ausência de cestos de lixo e algumas bancas de verduras próxima ao banheiro.
Na parte externa ao lado da av. Dr. Paulo Ramos, encontra-se diversas bancas, entre elas, as de frangos, que sem nenhuma proteção estão expostas à contaminação de mosca e a poeira gerada pela grande confusão de veículos: ônibus , caminhões, etc. que ali transitam e estacionam sem nenhum critério ou organização, até mesmo pela ausência de um terminal rodoviário, tornando o ambiente sufocado e risco aos pedestres.
Assim é nosso mercado, como muitos outros, com seus problemas e com suas qualidades, mas vale lembrar que anos atrás não muito distante tivemos um mercado em melhores condições de higiene e limpeza. Faço referência ao bom profissional: "O importante não é fazer o que você gosta, mas gostar do que você faz".