Marrapá
– O ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, reconheceu que durante a
gestão dele a empresa Proenge Engenharia e Projetos Ltda foi contratada
para fazer um serviço que já tinha sido feito. O testemunho de Ricardo
sobre o assunto consta na ação civil de improbidade administrativa que
determinou a quebra de sigilo bancário e indisponibilidade de bens dele e
mais 11 pessoas no valor de R$ 17 milhões.
Embora negue que tenha contratado e pago
um valor milionário à Proenge por um serviço que não foi feito, pois já
tinha sido realizado anteriormente, Ricardo Murad admitiu a
irregularidade em manifestação ao Ministério Público de Contas (MPC).
“Não há que se falar que a Concorrência nº 001/2009-CPL/SES-MA
iniciou-se sem o projeto executivo. O que fez a Comissão Permanente de
Licitação da Secretaria de Estado da Saúde foi iniciar a Concorrência
com o projeto básico”, afirmou Ricardo Murad na folha 3.521 da
manifestação do MPC.
A elaboração do projeto básico está
descrita no Anexo II do edital de Concorrência nº 007/2009 que resultou
na contratação da Proenge. Na descrição do objeto licitado é claro que
os serviços incluem levantamentos, projetos básicos e também projetos
executivos. Na referência sobre os projetos básicos, são relacionados os
mesmos municípios do edital para as obras dos 64 hospitais através da
Concorrência nº 007/2009, que já apresentava os projetos básicos.
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