quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Breve-histórico de Araioses
Emancipação Política: 29 de Março de 1938
A origem de Araioses se dá por volta de 1769, quando um grupo de índios separados dos Tremenbés, tribo que habitava grande parte do litoral maranhense e passaram a se autodenominarem de Araios, se instalaram no local onde é atualmente o povoado de Aldeias e ali viviam da caça, da pesca, do plantio de mandioca e do milho.
No dia 22 de abril de 1741, chegou à aldeia dos índios Araios um mestiço baiano chamado de João de Deus que, logo após os primeiros contatos com o cacique Arinhã Magu e sua tribo, acompanhado de sua esposa D. Mariana, firmou um pacto de amizade com os índios e num gesto de reconhecimento, incorporou a seu nome a palavra Magu, em homenagem ao grande cacique e daí em diante passou a ser chamado João de Deus Magu.
A partir daí, a história de Araioses está intimamente ligada a João de Deus Magu. Como acontecia nas cidades, dividiu os índios em grupos de famílias, loteou a aldeia, construiu casas para eles e, em 1743, construiu o primeiro campo agrícola da região de onde extraiu uma produção extraordinária de algodão.
Em 1748, construiu uma capela cuja padroeira era Nossa Senhora da Conceição.
Em 1751, o povoado já contava com 20 casas. Neste ano, João de Deus Magu foi a São Luís pedir ao Bispo do Maranhão para que designasse um padre para rezar a primeira missa e batizar os índios. Em 1752, chegou à comunidade o Padre Inácio Pereira da Fonseca onde, no dia 15 de agosto, rezou missa e batizou os índios na capela Nossa Senhora da Conceição. Este fato marcou época na história do município; é a data da fundação do povoado de Araioses.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Araioses, pela Resolução Régia, de 18-06-1757.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Araioses, pela Lei Estadual n.º 53, de 15-05-1893, desmembrado de Tutóia. Sede na antiga vila de Araioses. Constituído do distrito-sede.
Pela Lei Municipal de 21-12-1901, são criados os distritos de Angico, Ilha Poções e Magu e anexado ao município de Araioses.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: Araioses, Ilha Poções, Magu e Angico.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito-sede. Não figurando os três distritos da divisão de 1911.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, é criado o distrito de Frecheiras e anexado ao município de Araioses.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Araioses e Frecheiras.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1991.
Pela Lei Estadual n.º 6197, de 10-11-1994, desmembra do município de Araioses o distrito de Frecheiras, passando a constituir ao distrito sede do novo município de Água Doce.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito-sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2020.
Fonte IBGE
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
“OS ARAIOS”.
Quando as selvas da pátria habitadas Foram por selvagens turbulentos,Uns e outros por razoes ousadasEstranhas aos nossos conhecimentos;Mais tarde sejam explicadasà luz de notáveis descobrimentos;Não muito longe espreitava o clarãoDe uma futura civilização.Esses índios, outros destemidos.Que trilham as terras brasileirasPerseguindo, ou perseguidos,Percorriam extensas cordilheiras;Mais adiante veriam refletidosO valor de suas sobranceirasPois iriam ajudar na formaçãoDo povo grandioso da nação.....................................................Os Tremembés, um grupo verdadeiro,Formou outro grupo altivo e forte,Já se apresentando como ordeiroDesprezando a guerra e a crua morte;E esse grupo altaneiroA quem lhes protegia a boa sorteForam os Araios, de quem nascia.A nossa fiel genealogia.Instalando-se os Araios no lugarOnde as vias do progresso se projetam,Levando a industria, à escola, ao lar,Os trabalhos do homem que atestamO poder da Natura em criarOs nossos desígnios que restam;Dos Araios, Araioses levantou-se,De araioses nossa causa elevou-se.Ah! Se os índios Araios, que viveramAqui, alcançassem algum poder.De voltarem para onde lhes nasceramSeus ramos que têm percorrerUm longo campo onde floresceramAs sementes da fé e do viverJuntos com João de Deus, o fundadorDe araioses, o seu magno protetor!...E assim, esta terra confianteNas promessas alegres do porvir,Se propõe a levar muito distanteSeu grande nome. E se conseguirQue passos e seus planos adiantePossam os seus filhos conduzir,A gloria muito cedo alcançaremE as nossas virtudes contaremos.Assim as águas do oceanoConduzem o navegante ao alto mar,Levando-o a um porto soberanoOnde encontre tudo desejar;Também aconteça este planoE tudo de bom nos venha encontrarAqui Araioses, nossa Terra.Que toda esperança em si encerra.Do livro O canto do PeregrinoPoesias de Raimundo Nonato das Chagas.
Quando as selvas da pátria habitadas Foram por selvagens turbulentos,Uns e outros por razoes ousadasEstranhas aos nossos conhecimentos;Mais tarde sejam explicadasà luz de notáveis descobrimentos;Não muito longe espreitava o clarãoDe uma futura civilização.Esses índios, outros destemidos.Que trilham as terras brasileirasPerseguindo, ou perseguidos,Percorriam extensas cordilheiras;Mais adiante veriam refletidosO valor de suas sobranceirasPois iriam ajudar na formaçãoDo povo grandioso da nação.....................................................Os Tremembés, um grupo verdadeiro,Formou outro grupo altivo e forte,Já se apresentando como ordeiroDesprezando a guerra e a crua morte;E esse grupo altaneiroA quem lhes protegia a boa sorteForam os Araios, de quem nascia.A nossa fiel genealogia.Instalando-se os Araios no lugarOnde as vias do progresso se projetam,Levando a industria, à escola, ao lar,Os trabalhos do homem que atestamO poder da Natura em criarOs nossos desígnios que restam;Dos Araios, Araioses levantou-se,De araioses nossa causa elevou-se.Ah! Se os índios Araios, que viveramAqui, alcançassem algum poder.De voltarem para onde lhes nasceramSeus ramos que têm percorrerUm longo campo onde floresceramAs sementes da fé e do viverJuntos com João de Deus, o fundadorDe araioses, o seu magno protetor!...E assim, esta terra confianteNas promessas alegres do porvir,Se propõe a levar muito distanteSeu grande nome. E se conseguirQue passos e seus planos adiantePossam os seus filhos conduzir,A gloria muito cedo alcançaremE as nossas virtudes contaremos.Assim as águas do oceanoConduzem o navegante ao alto mar,Levando-o a um porto soberanoOnde encontre tudo desejar;Também aconteça este planoE tudo de bom nos venha encontrarAqui Araioses, nossa Terra.Que toda esperança em si encerra.Do livro O canto do PeregrinoPoesias de Raimundo Nonato das Chagas.
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