sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Experimente a mudança

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Emanuelle Coelho




A mudança é um fato, um acontecimento inerente à vida humana, e em diferentes momentos e processos da vida, a mudança toma seu contexto de forma branda, de forma dominante ou de forma lasciva, mas sempre mudança.

Mudar é difícil e estranho. É como começar a aprender um novo idioma, ou mesmo começar a utiliza-lo, antes mesmo de domina-lo. A mudança gera essa estranheza, esse medo e essa angústia do que virá, do que será.

Mas a mudança é inerente ao ser humano. Desde o início da vida, somos marcados pela mudança, de célula a embrião, rapidamente feto, bebê, criança, adolescente, adulto e senil. E a morte também não pode ser esquecida, da vida à morte (a grande mudança da vida).

Pensamos que o “monstro” da mudança está sempre à espreita, pronto para travar uma batalha. E carregando esse sentimento, focamos os sentimentos errados neste momento: ao invés de investirmos alegria, esperança, vivemos a angústia na mudança.

Todo processo de mudança gera expectativa, angústia e incerteza, mas nem sempre, as mudanças devem vir acompanhadas somente desses sentimentos. A medida em que ela se torna mais presente e resistente, a mudança pode e deve ser encarada de forma mais positiva e “saudável”.

No auge da angústia ocasionada pela mudança (ou pela simples ameaça dela), a primeira das atitudes é a de “defesa”, é resistir. Mas resistir a que? Por que? Não se sabe, apenas segura-se a essa idéia e então, se é tomado por essa força que é física,psíquica, social, pessoal. Normalmente, encontramos-nos muito ocupados resistindo a tudo, que nem sempre percebemos que é justamente essa resistência que torna a mudança tão dolorosa.

Ao pensar nesta resistência, podemos compará-la alguém que frente a uma tempestade, briga, esbraveja ao céu que a chuva pare, e cada ora, a chuva se intensifica, e ele continua a gritar e ordenar que a chuva cesse. É estranho! Sabe-se que não é possível! E esta pessoa também sabe, somente não está conseguindo ouvir a si mesma e perceber que esta é uma luta perdida. Mas quando se está aprisionado neste sentimento, esquece-se do que pode ser feito, e do que realmente deve ser feito. O sujeito olha para a imensidão do céu e percebe que nada pode ser feito, e nesta aceitação, volta-se ao equilíbrio (interno).

A cada dia, vive-se a intervenção de novas tecnologias, novos rumos são dados ao crescimento da organização (mas sem perder-se de sua visão e missão). E essas mudanças (que são necessárias) geram sofrimentos, problemas, mas seu objetivo final é o CRESCIMENTO. Toda mudança vai gerar uma quebra de paradigmas, que em alguns momentos podem levar a sentir que se está “remando contra a maré”. Mas resistir à mudança é negar a necessidade de crescimento, a necessidade de saber e aprender a lidar com as novas situações que a vida está apresentando.

Mas por que a mudança assusta tanto? Podemos pensar até que somos“treinados” para a estabilidade para regras, e quando nos deparamos com a mudança, que desequilibra, o que é retilíneo e uniforme, perdemos o “rumo” da ação.

Citando o filósofo Kierkegaard, que disse que toda transformação é um renascimento e todo renascimento é também uma morte. Sai-se de um estágio para outro. A pessoa decide se quer ou não ir adiante, e o medo do novo traz a angústia. Esse medo do novo faz parte da angústia existencial.

A fragilidade humana se mostra mais acentuada quando deparamos com a necessidade da mudança. Por vezes, essa fragilidade pode bloquear, pode trazer pensamentos que não são compatíveis, mas que impulsionam o medo, a incerteza que a manca traz consigo. Fugir ou resistir parece ser a melhor opção.

Neste filme, o personagem principal, Andy Dusfrene sempre acreditou em si mesmo e na possibilidade de que poderia ser livre outra vez. Cultivou esse sonho e fez o que pode para alcança-lo. A lição que ele deixa? Não reclame, faça. Não chore, persista. Acredite. Busque sua felicidade, por mais longínqua ou árdua que ela possa parecer. Aprenda com a mudança. Aprenda com a dificuldade.

A esperança não é um estado de estagnação, nem tampouco é deixar simplesmente que tudo aconteça por si só. Muitas coisas dependem de um 'pontapé inicial' de nós mesmos. Ter esperança não é 'ficar esperando', mas sim, dar chance para que sonhos se concretizem e a nossa realidade se transforme. As mudanças proporcionam novas perspectivas para os cenários já conhecidos. É partir das mudanças que podemos mudar nossas perspectivas, derrubar paradigmas e partir para o novo, livre de medos, mas não de esperanças.


“...Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda! ...”
Edson Marques Sobre o Autor
Psicóloga, graduada pela Universidade FUMEC.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

AGREDECIMENTO PELA VITORIA





                 A CHAPA CORAGEM E TRANSPARÊNCIA EM NOME DE SEUS COMPONENTES VÊM A PÚBLICO PARABENIZAR TODOS OS   SÓCIO(A)S   PELA PARTICIPAÇÃO NA  ELEIÇÃO E AGRADECER  SEU VOTO DE  CONFIANÇA NA MUDANÇA, ELEGENDO A NOVA DIRETORIA  DO SINDSEPMA REPRESENTADA PELO  PROF.ARNALDO  E KIM VIGIA.  TAMBÉM AGRADECER AOS AMIGOS (A)S QUE  O APOIARAM E CONTRIBUIRAM  DIRETA OU INDIRETAMENTE PARA O ÊXITO DESTA  CONQUISTA.

APROVEITANDO AINDA O MOMENTO PARA REITERAR O COMPROMISSO ASSUMIDO  COM A CATEGORIA.

AGRADECE

CHAPA CORAGEM E TRANSPARÊNCIA 

Votação final:
Chapa 1 de Arnaldo Machado: 345 votos; 53%
Chapa 2 de Iranilde Benício: 243 votos; 37%
Chapa 3 de Lindojohnson Lira: 64 votos. 10%


sábado, 14 de janeiro de 2012

CHAPA 3 CORAGEM E TRANSPARÊNCIA

CHAPA 3 VENCE AS ELEIÇÕES DO SINDSEPMA ARAIOSES-MA  POR UMA MAIORIA DE 102 VOTOS  QUEBRANDO UMA HEGEMONIA DE UM GRUPO A QUASE 12 ANOS NO PODER.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Para a CNTE, em 2012, o PSPN vale R$ 1.937,26


Fonte CNTE

Fundeb é reajustado em 21,24% e cálculo do MEC prevê atualização do Piso em 22,22%
Em 29 de dezembro de 2011, o Ministério da Educação publicou a Portaria Interministerial nº 1.809 fixando o valor per capita de referência do Fundeb (anos iniciais do ensino fundamental urbano) em R$ 2.096,68 para o ano de 2012. Em comparação com o último valor vigente (R$ 1.729,28, anunciado pela Portaria nº 1.721, de 7/11/11), o reajuste do Fundeb equivale a 21,24%.
Vale registrar que a Portaria 1.809 determina  um valor mínimo para o Fundeb acima do estimado em setembro de 2011, quando o projeto de lei orçamentária da União previu o crescimento em apenas 16,6%. Outra discrepância entre o projeto de orçamento e a referida Portaria diz respeito aos estados que receberão a complementação do Governo Federal. À época foi informado que Piauí e Rio Grande do Norte dariam lugar a Minas Gerais e Paraná, coisa que não ocorreu, ao menos nesse início de ano. Com relação à atualização do piso salarial profissional nacional do magistério (PSPN), a CNTE lembra que a mobilização da categoria contra a rejeição do substitutivo do Senado ao PL 3.776/08, em âmbito da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, fez com que o preceito do art. 5º da Lei 11.738 continuasse a viger nos seguintes termos:
Art. 5º O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2009.
Parágrafo único. A atualização de que trata o caput deste artigo será calculada utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente, nos termos da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007. Com base nesta clara orientação legal, desde 2009 a CNTE tem corrigido, anualmente, o PSPN, de modo que, em 2012, a quantia equivale a R$ 1.937,26. Corrobora essa interpretação da norma do piso – contestada pela Advocacia Geral da União – o fato de o art. 15 da Lei 11.494 (abaixo, in verbis) estabelecer caráter prospectivo para o custo aluno – sistemática que também se aplica ao PSPN.
Art. 15. O Poder Executivo federal publicará, até 31 de dezembro de cada exercício, para vigência no exercício subseqüente (grifo nosso):
I - a estimativa da receita total dos Fundos;
II - a estimativa do valor da complementação da União;
III - a estimativa dos valores anuais por aluno no âmbito do Distrito Federal e de cada Estado;
IV - o valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente.Ademais, os recursos do Fundeb, para o ano que se segue, constituem a própria garantia de cumprimento do piso, uma vez que 60% do total do Fundo (no mínimo) e mais os outros impostos vinculados à educação garantem, proporcionalmente, as receitas necessárias ao pagamento do magistério – à luz do valor mínimo nacional, que poderá ser complementado pelo Governo Federal em caso de insuficiência nos orçamentos locais. Esse mecanismo expressa a garantia do padrão de investimento nacional, quiçá ainda maior com o compromisso de implementação do Custo Aluno Qualidade no novo Plano Nacional de Educação.
No entanto, a interpretação da AGU/MEC acerca do reajuste do piso, que considera o crescimento do valor mínimo do Fundeb dos dois últimos anos, ao contrário de períodos anteriores, projeta para 2012 um reajuste acima do valor mínimo do Fundeb (22,22%).
Assim, a economia feita em exercícios passados, quando as atualizações ficaram abaixo do determinado em Lei, deverá ser compensada em parte no presente ano, passando o  valor de R$ 1.187,00 para R$ 1.450,75 (equivalente à diferença das quantias publicadas nas portarias interministeriais nº 538-A, de 26/4/2010 e nº 1.721, de 7/11/11).
Neste momento, a luta da CNTE e de seus sindicatos filiados concentra-se em duas frentes: 1) garantir o cumprimento imediato e integral da Lei do Piso, ainda que necessário seja ingressar na justiça para obter o valor correto (defendido pela CNTE) e sua vinculação aos planos de carreira da categoria; e 2) garantir o anúncio do reajuste do piso para 2012, o que ainda não ocorreu, embora o Fundeb já tenha sido oficialmente divulgado.
Lembramos que o calendário de mobilização dos trabalhadores em educação já conta com GREVE NACIONAL na primeira quinzena de março de 2012 em defesa do Piso, da Carreira e do PNE que o Brasil quer, e esperamos contar com apoio de toda sociedade nessa luta legítima por valorização profissional de nossa categoria e, conseqüentemente, por uma educação pública de melhor qualidade.