terça-feira, 1 de maio de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
Um em cada quatro professores da educação básica não tem diploma de ensino superior
28/04/2012 - 17h15
fonte Agencia Brasil
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Aproximidamente 25% dos professores que trabalham nas
escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior.
Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os
dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não
passaram pela universidade – eram mais de 530 mil em 2011 – o quadro
apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de
30% do total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números
são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.
“Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de
carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao
magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa
perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho
ruins”, explica.
A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está
na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são
43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º
ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8%
nos anos finais (6° ao 9º ano). No ensino médio, os profissionais sem
titulação são minoria: apenas 5,9%.
Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de
Educação (Undime), Cleuza Repulho, é um “grande equívoco pedagógico”
colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais
novas. “No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na
primeira infância tem maior titulação. Quando o professor entra na rede
vai para a educação infantil quase como que um 'castigo' porque ela não é
considerada importante. Mas, na verdade, se a criança começa bem sua
trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranquilas lá na frente”,
pondera.
Segundo Cleuza, o nível de formação dos professores varia muito nas
redes de ensino do país. Enquanto em algumas cidades quase todos os
profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual
de professores que só têm nível médio é superior à média nacional.
“Temos, às vezes, uma concentração maior de professores sem titulação em
alguns locais do Brasil, como a Região Norte, por exemplo, onde as
distâncias e as dificuldades de acesso impedem que o professor melhore
sua formação”, aponta.
O resumo técnico do Censo Escolar também destaca que em 2010 havia mais
de 380 mil profissionais do magistério matriculados em cursos
superiores – metade deles estudava pedagogia. Isso seria um indicativo
de que há um esforço da categoria para aprimorar sua formação. Mas o
presidente da CNTE ainda considera “muito alto” o número de professores
sem diploma universitário, especialmente porque nos últimos anos foram
ampliados os estímulos para formação de professores nas instituições
públicas e privadas de ensino superior.
Uma das alternativas para quem já atua em sala de aula e quer aprimorar
a formação é a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)
para licenciaturas. O programa paga as mensalidades de um curso em
faculdade particular e depois da formatura o estudante pode abater sua
dívida se trabalhar em escolas da rede pública – cada mês em serviço
abate 1% do valor.
“Os programas são oferecidos, mas as condições não são dadas aos
professores para que eles participem. O professor não tem, por exemplo, a
dispensa do trabalho nos dias em que ele precisa assistir às aulas. As
prefeituras e governos estaduais que deveriam ser os primeiros
interessados acabam não estimulando o aprimoramento”, diz Roberto Leão.
Edição: Talita Cavalcante
sexta-feira, 27 de abril de 2012
SINDSEPMA GANHA ESPAÇO NA RADIO SANTA ROSA
Com o novo presidente (Paulo Henrique dos Santos Alves) da Asssociação Comunitária de Radiodifusão Amigos do Rio Santa Rosa o SINDSEPMA , ganha espaço todos os sábados para divulgação de suas atividades.Segundo o presidente do SINDSEPMA, esse espaço melhora a comunicação entre os seus associados e comunidade em geral.
RADIO SANTA ROSA FM TEM NOVO PRESIDENTE
Com a afastamento do presidente da Associação Comunitário de Radiodifusão Amigos do Rio Santa Rosa, Marcio Machado, Assunmiu o Vice-presidente Paulo Henrique dos Santos Alves, em 22 de março de 2012. Com isso muda situação administrativa da entidade, tendo em vista que o atual presidente está tomando todas providências para dá continuidadeo o trabalho do seu antecessor e melhorar cada vez mais os serviços prestado pela emissora à comunidade de Araioses.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Suspenso julgamento sobre criação de mais municípios no Maranhão
11 de abril de 2012 às 17:21
Do G1 MA
Pela terceira vez, membros do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) pediram vistas no julgamento do projeto que estabelece critérios para a criação de mais municípios. Os desembargadores Marcelo Carvalho e Raimundo Nonato Sousa fizeram a solicitação para analisar melhor a liminar solicitada pela seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) contra a Resolução n.º 618/2011 da Assembleia Legislativa. O julgamento aconteceu na sessão desta quarta-feira (11) do TJ-MA, quando o placar apontava seis votos favoráveis à liminar e três contrários.
Esta é a terceira vez que o julgamento da liminar é interrompido por pedido de vista. Em agosto de 2011, após analisar a ação, a desembargadora Cleonice Freire acompanhou a divergência inaugurada pelo desembargador Jorge Rachid na sessão do dia 27 de julho, indeferindo a cautelar requerida.
Tribunal de Justiça
A OAB sustenta que a Resolução é inconstitucional porque o estabelecimento de prazos para a criação de municípios deve ser feito através de lei complementar federal.
Durante o julgamento o procurador da Assembleia Legislativa, Djalma Brito, defendeu que a resolução estabelece prazos somente no âmbito do próprio Poder. Segundo ele, o ato do Legislativo, em momento algum, determinou prazo para criação de municípios.
O parecer do Ministério Público, apresentado pelo procurador de Justiça, Eduardo Nicolau, foi pela inconstitucionalidade da resolução. O entendimento da Procuradoria Geral de Justiça é de que a Assembleia Legislativa necessita de competência para regular a matéria e, mesmo que tivesse, jamais poderia fazê-lo por meio de resolução.
Votaram pela concessão da medida os desembargadores Bernardo Rodrigues (relator), Stélio Muniz, Benedito Belo, Jamil Gedeon, Raimunda Bezerra e José Joaquim Figueiredo dos Anjos. Os desembargadores Jorge Rachid, Cleonice Freire e Nelma Sarney divergiram da relatoria.
fonte jornal pequeno
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