sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Últimas notíciasEditoriasFotos BR Central Você está aqui Geral Consumo de refrigerante por crianças menores de 2 anos é preocupante, diz Chioro




  • 21/08/2015 14h43
  • Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, considerou preocupante que cerca de um terço (32,3%) das crianças com menos de 2 anos de idade consumam refrigerante ou sucos artificiais. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada hoje (21) pelo ministério e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram ainda que passa de 60% o total de crianças nessa faixa etária que consomem bolos, bolachas ou biscoitos.
"Está havendo uma substituição importante do padrão de alimentação das crianças, que já se reflete na população adulta e que precisa ser revertida", disse o ministro.
Chioro afirmou que vê com preocupação os dados sobre obesidade e sobrepeso da população, mas considerou especialmente preocupantes as informações sobre os hábitos alimentares de crianças. "Isso projeta, se não tivermos efetividade nas políticas de prevenção e promoção, um cenário de enfrentamento de sobrepeso e obesidade que trarão uma carga de doenças extremamente importantes e significará que nossa população envelhecerá sem qualidade de vida."
Para o ministro, o combate a esse problema deve passar por uma ressignificação "do momento da refeição" e também pelo incentivo à prática diária de atividade física, incluindo não apenas esportes, mas caminhada, dança e o hábito de subir escadas, por exemplo.
"Por isso é que nós valorizamos demais a agricultura familiar, local, regional e a utilização das frutas de estação, porque podem substituir esses alimentos ultraprocessados, extremamente industrializados e que não fazem bem à saúde, por alimentos saudáveis e disponíveis a baixo custo", disse Chioro. "Isso significa retomar hábitos alimentares que a população brasileira sempre teve e que devem ser valorizados."
Chioro avaliou que, diferentemente do que acontecia no passado, o problema não é falta de oferta de serviços no sistema de saúde e sim a necessidade de construir e incorporar hábitos mais saudáveis.
"Se não fizermos rapidamente uma inversão, assumiremos um padrão de obesidade e de uma carga de doenças que alguns países como Estados Unidos e México já apresentam, com deletérios impactos sobre a saúde, os sistemas de saúde e a qualidade de vida da população", afirmou.
Edição: Denise Griesinger

Na linha de sucessão de Eduardo Cunha, o deputado Waldir Maranhão


O Globo – Na hipótese ainda pouco provável de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se afastar da Presidência da Câmara por conta da denúncia por corrupção e lavagem, assumiria o comando da Casa seu vice, um deputado pouco conhecido, do baixo clero, cuja situação não é muito melhor. Trata-se de Waldir Maranhão (PP-MA), um dos 32 integrantes do PP investigados na operação Lava-Jato.
Waldir Maranhão foi eleito vice-presidente da Câmara em fevereiro deste ano, com o apoio de Cunha. Se herdar o principal posto na Casa, tornando-se também o segundo homem na linha sucessória da Presidência da República, os constrangimentos devem continuar.
Maranhão foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef, condenado por lavagem de dinheiro e investigado por outros crimes na Lava-Jato, como um dos deputados que recebeu dinheiro por meio da empresa GFD, usada pelo doleiro para distribuir propina a políticos.
Além de investigado na mesma operação que Eduardo Cunha, Waldir Maranhão também é alvo de outros dois inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal (STF) em que é acusado de crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos ou valores.
Como não há nas normas da Câmara previsão de instrumento legal para afastar o presidente do cargo, cabe apenas a ele próprio decidir se permanece ou não no comando da Casa. De acordo com a área técnica da Casa, a decisão sobre deixar a presidência, de forma permanente ou temporária, seria tomada apenas por um “ato de vontade” de Cunha.
Apenas no caso do peemedebista resolver se afastar permanentemente da presidência, seriam convocadas novas eleições para a Câmara. Caso contrário, caberá a Waldir Maranhão liderar os deputados.
O deputado não foi localizado pela reportagem.

Fábio Macedo participa da assinatura do Termo do Programa Escola Digna

 

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O deputado estadual, Fábio Macedo, participou na manhã desta sexta-feira, da assinatura do termo de adesão da Cemar, Grupo Mateus e Agrosserra ao Programa Escola Digna que visa realizar com maior celeridade a substituição das escolas e taipa no Maranhão por escolas de alvenaria, dando segurança, conforto e dignidade às crianças e adolescente do estado.
“É muito gratificante ver empresas maranhenses interessadas em participar do processo de transformação da educação no nosso estado. O Programa Escola Digna vai além de substituir escolas de taipa ou improvidas em galpões e espaços inadequados por estruturas de alvenaria, o objetivo é construir espaços acolhedores, democráticos e inclusivos, de onde sairão cidadãos maranhenses capazes de transformar a realidade vivida e superando a condição de pobreza. A educação liberta”, disse o parlamentar.
 O Governador Flávio Dino, ainda destacou que o programa integra o conjunto de ações do Mais IDH, que pretende promover a superação da pobreza no Estado, reduzindo também as desigualdades, garantindo justiça social a todos os maranhenses. Participaram do evento o deputado Weverton Rocha, a secretária de educação, Áurea Prazeres, o secretário de participação popular, Francisco Gonçalves, entre outros.
Programa Escola Digna
O Escola Digna, desenvolvido por meio da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em colaboração com os municípios maranhenses, vai garantir aos cidadãos uma educação pública de qualidade.
A meta geral é construir 1.090 escolas de alvenaria, proporcionando às crianças, jovens, adultos e idosos atendidos pelo sistema público de ensino dos municípios, acesso à infraestrutura necessária para a sua formação como cidadão livre, consciente e preparado para atuar profissionalmente nos mais diversos campos da atividade social.

Ricardo Murad reconhece contratação irregular da Proenge

  



reconhece (2)Marrapá – O ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, reconheceu que durante a gestão dele a empresa Proenge Engenharia e Projetos Ltda foi contratada para fazer um serviço que já tinha sido feito. O testemunho de Ricardo sobre o assunto consta na ação civil de improbidade administrativa que determinou a quebra de sigilo bancário e indisponibilidade de bens dele e mais 11 pessoas no valor de R$ 17 milhões.
Embora negue que tenha contratado e pago um valor milionário à Proenge por um serviço que não foi feito, pois já tinha sido realizado anteriormente, Ricardo Murad admitiu a irregularidade em manifestação ao Ministério Público de Contas (MPC). “Não há que se falar que a Concorrência nº 001/2009-CPL/SES-MA iniciou-se sem o projeto executivo. O que fez a Comissão Permanente de Licitação da Secretaria de Estado da Saúde foi iniciar a Concorrência com o projeto básico”, afirmou Ricardo Murad na folha 3.521 da manifestação do MPC.
A elaboração do projeto básico está descrita no Anexo II do edital de Concorrência nº 007/2009 que resultou na contratação da Proenge. Na descrição do objeto licitado é claro que os serviços incluem levantamentos, projetos básicos e também projetos executivos. Na referência sobre os projetos básicos, são relacionados os mesmos municípios do edital para as obras dos 64 hospitais através da Concorrência nº 007/2009, que já apresentava os projetos básicos.

domingo, 12 de julho de 2015

Cursos para formar professores terão carga horária maior e mais prática

 Fonte : Agência Brasil 

A formação dos professores será mais longa e mais voltada para a prática em sala de aula. É o que define parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), que já foi homologado pelo Ministério da Educação (MEC) e que deverá ser colocado em prática em até dois anos, prazo para que os cursos em funcionamento se adequem às novas regras.
A homologação do Parecer 2/2015 é parte do pacote de medidas adotadas pelo governo no final do primeiro ano de vigência do Plano Nacional de Educação (PNE). Entre as mudanças está a exigência de uma carga horária maior para os cursos de licenciatura, que passam de 2,8 mil, o equivalente a três anos de formação, para 3,2 mil ou quatro anos de formação.
Para a segunda licenciatura, a duração é de 800 a 1,2 mil horas e os cursos de formação pedagógica para os graduados não licenciados devem ter a duração de 1 mil a 1,4 mil horas.   
Os futuros professores terão durante todo o curso atividades práticas, além do estágio supervisionado em escolas. “Há toda uma perspectiva de integração da educação básica e superior. Pensar a formação dos professores agora não é uma atribuição apenas das instituições de ensino superior, mas é uma parceria com a educação básica”, explica o relator do parecer, Luiz Fernandes Dourado.
Outra novidade, segundo o relator, é a uma maior integração entre a formação inicial dos professores e a formação continuada, oferecida aos docentes já formados. “Há uma busca por organicidade na formação inicial e continuada de professores. A formação envolverá as escolas e as secretarias de estado, além das instituições de ensino superior em atividades, cursos de extensão, atualização, aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado”, diz Dourado.
O parecer traz dados de 2013. Eles mostram que 25,2% do total de 2,14 milhões de docentes não têm a formação em nível superior. A maior porcentagem está na educação infantil, que atende crianças de até 6 anos de idade, onde 40% não tem essa formação.
“A principal modificação é compreender que a docência é um ato que tem que ser aprendido. A relação teoria e prática está presente do primeiro ao último ano de formação”, analisa a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Maria Margarida Machado
“Tenho que pensar que estou formando um professor licenciado para lidar com EJA [Educação de Jovens e Adultos], educação de campo e indígena, aspectos que envolvem a diversidade da docência no Brasil. As modalidades são trabalhadas não apenas na formação inicial, mas na continuada”, destaca.
O parecer é o primeiro passo para a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica, prevista no PNE. A proposta do MEC para a Política está em consulta pública na internet. O MEC está colhendo opiniões sobre cada uma das partes da proposta. A intenção é fortalecer o regime de cooperação entre União, estados e municípios para a formação de professores.
Entre as propostas em consulta está a de que estudantes que tenham financiado cursos de licenciatura possam pagar a dívida dando aulas em escolas públicas.