quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Bom Jardim é só mais uma vítima da estrutura política de terra arrasada



Adicionar legenda
Uma simples busca na internet vai mostrar que Lidiane Rocha, a prefeita de Bom Jardim, de 25 anos, que virou notícia nacional e está sendo ‘caçada’ como se fosse a mulher mais perigosa do Brasil, tem como vice-prefeita a ex-deputada estadual Malrinete Gralhada.
Malrinete era candidata a vice-prefeita na chapa de Beto Rocha, e quando Beto não pode concorrer, por ter a sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral, foi substituído na chapa por Lidiane, que se elegeu com Malrinete de vice.
Malrinete é filha de Manoel Gralhada, ex-prefeito de Bom Jardim, como a filha também. Na verdade, a prefeita Lidiane, como seria Beto Rocha, seu ex-marido, foi ‘escolhida’ pela família Gralhada apenas para guardar vez para a volta de Malrinete.
No frigir dos ovos, a cidade de Bom Jardim é somente uma representação dessa estrutura política apodrecida, de terra arrasada do Maranhão, e que está espalhada por todo o Estado, em praticamente todos os pequenos municípios e alguns médios. A principal prejudicada é justamente a alimentação escolar, em que a não oferta aos alunos é difícil de comprovar, pois toda a documentação é produzida para a prestação de contas. (Jornal Pequeno)

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Diga-me com quem andas…



A prefeita foragida da PF, Lidiane Leite, e o ex-senador José Sarney.
Do site Nova Tribuna, com edição
Enquanto no Maranhão todo mundo só se comenta qual será o desfecho da caça à Prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, foragida da Polícia Federal desde a operação “Éden”, que investigou o desvio de R$ 300 mil da merenda escolar do município, alguns deputados muito bem votados na cidade fingem de morto sobre o assunto.
Sobre a corrupção em Bom Jardim, nada têm declarado os deputados federais Hildon Rocha (PMDB), que teve 2.312 votos na cidade; Sarney Filho (PV), obteve 2.024 votos; e João Marcelo (PMDB), com 1.599 votos. Foram os três deputados federais eleitos mais votados em Bom Jardim.
Também nada têm a dizer os deputados estaduais Antonio Pereira (DEM), que teve 2.882 votos na cidade; Sousa Neto (PTN), obteve 2.358 votos; e Edilázio Júnior (PV), com 985 votos. Foram os três deputados estaduais eleitos mais votados no município.
Então filiada ao Partido da República do Brasil, o PRB do deputado federal Cleber Verde, Lidiane Leite foi eleita prefeita, em 2012, pela coligação “A Esperança do Povo”, com 50,28% dos votos.
Bom de articulação, o deputado federal Waldir Maranhão adquiriu o passe da prefeita para o Partido Progressista, o PP. Ele é outro que também silencia sobre a correligionária.
Pergunte a esses deputados se sabem quem é a prefeita foragida Lidiane Leite, e, provavelmente, eles responderão cantarolando aquela música “Caviar”, de Zeca Pagodinho, “Nunca vi, nem comi, só ouço falar”…

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

SEM UNIÃO OPOSIÇÃO DE ARAIOSES FAVORECE VALÉRIA

POR:  NEW kUMBRE 

QUANDO ASSUNTO É POLITICA TODOS OPINAM! E TODOS SÃO UNANIMES EM AFIRMAR:  A OPOSIÇÃO AO GOVERNO VALERIA TEM QUE SE UNIR. OS PRE-CANDIDATOS A PREFEITO  DEVEM DEIXAR SUAS VAIDADES  E BUSCAR O ENTENDIMENTO PARA QUE JUNTOS POSSAM MOSTRAR AO POVO QUE AMAM DE FATO ARAIOSES E DESEJAM SEU DESENVOLVIMENTO.


 NÃO PODEMOS DESPERDIÇAR ESSA OPORTUNIDADE DE MOSTRAR  QUE ESTAMOS DO MESMO LADO QUE QUEREMOS O BEM DE ARAIOSES.
O POVO É SOBERANO EM SUAS DECISÕES, E SÓ OLHAR PARA  TRAZ, A HISTORIA NOS MOSTRARÁ,  "NÃO REELEGEMOS NENHUM PREFEITO",  SERÁ QUE ESSA GESTÃO VAI QUEBRAR ESSE TABU? VAMOS RELEMBRAR A CAMPANHA ELEITORAL, AS PROMESSAS DE CAMPANHA. SERÁ QUE ESSAS PROMESSAS FORAM CUMPRIDAS? 
NA HISTORIA POLÍTICA DE ARAIOSES, A DIVISÃO  SEMPRE FAVORECEU QUEM ESTÁ NO PODER, NO MUNICÍPIO DE  ARAIOSES NÃO TEM SEGUNDO TURNO,  PORTANTO, QUEM TIVER MAIORIA SIMPLES GANHARÁ A ELEIÇÃO.  SE OBSERVAMOS O RESULTADO DA  ELEIÇÃO DE DEPUTADOS,   A MAIORIA DO POVO  VOTOU CONTRA  OS CANDIDATOS DA PREFEITA, ELES  TIVERAM MINORIA NO UNIVERSO DE VOTOS VÁLIDOS NA ELEIÇÃO 2014,  MAS OS CANDIDATOS DO GOVERNO E  FORAM OS MAIS VOTADOS INDIVIDUALMENTE  E ISSO PODERÁ ACONTECER NAS ELEIÇÕES DE 2016. A MAIORIA DO POVO SE DIVIDE EM  APOIANDO VARIAS CANDIDATURAS E A CANDIDATA DO GOVERNO PODERÁ VENCER AS ELEIÇÕES COM A MINORIA.  
JÁ SABEMOS QUE ARAIOSES NÃO TEM SEGUNDO TURNO PARA ESCOLHERMOS  ENTRE OS DOIS FINALISTA. A OPOSIÇÃO UNIDADE É VITORIA GARANTIDA PRINCIPALMENTE PORQUE O POVO JÁ ESTÁ CANSADO  E NÃO SE ILUDIRÁ COM PROMESSAS QUE DEPOIS DA ELEIÇÃO NÃO SERÃO CUMPRIDAS. O POVO SABE VOTAR, E SEMPRE VOTOU COM CONSCIÊNCIA. AGORA É A VEZ DOS POLÍTICOS DA OPOSIÇÃO QUEBRAR AS ARESTAS E PENSAR DE FATO NO POVO. 


‘Dilma pode sobreviver à turbulência?’, questiona jornal britânico

Reportagem traz perfil de Dilma e pontua os principais dilemas de seu segundo mandatoReportagem traz perfil de Dilma e pontua os principais dilemas de seu segundo mandato
A edição do jornal britânico The Observer deste domingo trouxe um perfil da presidente Dilma Rousseff e questionou se a petista terá condições para sobreviver à crise que se instaurou em seu governo.
A reportagem, assinada pelos correspondentes Jonathan Watts e Bruce Douglas, relembra o passado de ex-guerrilheira de Dilma e pontua os principais dilemas de seu segundo mandato, inclusive o embate com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
Segundo o semanário, que é publicado aos domingos, Dilma optou pelo silêncio como estratégia para enfrentar a turbulência.

“Isso (silêncio) se provou uma virtude e um defeito em uma carreira pitoresca de ativista estudantil a tecnocrata para líder da sétima maior economia do mundo”, diz o jornal.
“Nos anos 70, Rousseff foi detida e torturada durante a ditadura militar sem delatar os nomes de seus camaradas do submundo marxista”, acrescenta.

“Atualmente, no entanto, sua falta de vontade para se engajar em um debate e construir alianças é amplamente visto como um fator chave em uma crise política que a tornou a presidente mais impopular desde a redemocratização”, finaliza.
De acordo com o periódico, menos de um ano depois de ser reeleita, a presidente enfrenta uma “coalizão fragmentada, uma economia claudicante e o maior escândalo de corrupção na história do país”.
O jornal lembra que há insatisfação mesmo entre os mais pobres, que formam a base eleitoral de Dilma.
“A hostilidade era esperada das famílias de classe média, branca e rica, mas Rousseff também desapontou muitos dos que a colocaram no poder”, diz.
Sem brilho
Segundo periódico, PT 'perdeu o brilho' durante governo DilmaSegundo periódico, PT ‘perdeu o brilho’ durante governo Dilma
O semanário compara o governo de Dilma com o de seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e diz que, durante seu mandato, o PT “perdeu o brilho”.

“Diplomatas admitem reservadamente que a presidente tem pouco interesse na política externa. Ambientalistas condenam sua aprovação do fraco código florestal, a construção da hidrelétrica na floresta amazônica e o desenvolvimento de combustível fóssil pela Petrobras”.
Segundo o Observer, comparada com Lula, falta a Dilma “calor pessoal”.

No entanto, o jornal diz que a “honestidade” é um trunfo da presidente e lembra que, em entrevista recente a uma revista alemã, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a descreveu como uma “pessoa honrada”.

“Sob sua presidência, nunca se investigou tantos malfeitos”, assinala o Observer.
O semanário destaca, no entanto, que “a falta de vontade de participar do ‘clube do bolinha’ da política brasileira, na qual menos de 9% do Congresso é composto por mulheres e corrupção é uma rotina, explica em parte seus problemas atuais”.

O jornal lembra o embate de Dilma, quando ainda era ministra de Minas e Energia, com o atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a ponto de ela ter quebrado o protocolo durante a posse do peemedebista, deixando o Congresso pela porta por onde entrou, de modo a evitar cumprimentá-lo.
“Cunha, agora presidente da Câmara, parece não ter perdoado ou esquecido o deslize. Apesar de pertencer ao partido aliado de Rousseff, ele concorreu contra o candidato de Dilma à presidência da Câmara e venceu”.
“Desde então, ele tem se provado o espinho mais afiado do lado da Rousseff. As tentativas dela de controlar os gastos e aumentar os impostos para reordenar as finanças públicas foram frustradas por um Congresso hostil, orquestrado por Cunha. Além disso, a apresentação dos procedimentos de impeachment é sua prerrogativa individual. Ele já deu indicações de que pretende seguir esse caminho”.
Reeleição
Diferentemente de Lula, falta "calor pessoal" a Dilma, diz semanárioDiferentemente de Lula, falta “calor pessoal” a Dilma, diz semanário
O jornal assinala ainda que, antes de se tornar presidente, Dilma nunca havia sido eleita para qualquer cargo político.
“Ela foi uma escolha controversa para substituir Lula, mas inicialmente se provou um sucesso com os eleitores, facilmente vencendo a eleição de 2010 e conduzindo o boom econômico e levando a cabo uma política de redistribuição de renda que lhe assegurou seus índices de aprovação a 80%”.
“A subsequente desaceleração do crescimento erodiu sua sustentabilidade, mas ela ainda conseguiu enfrentar os protestos de 2013 e as vaias das multidões da Copa do Mundo no ano seguinte para assegurar sua reeleição em 2014”.

“Desde então, os aliados vêm firmemente abandonando a sua base”, diz o jornal.
Segundo o semanário, “as alternativas para Dilma ─ renúncia, impeachment ou golpe” seriam provavelmente piores para o país.

“O dilema parece ter sido reconhecido por empresários e pela mídia tradicional, que vem recentemente atenuando as reivindicações pela remoção da presidente pelo temor de que o país perca o grau de investimento”, finaliza.

O jogo duplo de Sarney que envolve Hildo Rocha

 Publicado em 24/08/2015 às 14:55 por John Cutrim

O ex-senador José Sarney continua adotando o método de fazer jogo duplo na política. Enquanto faz de conta que é amigo da presidente Dilma Rousseff, uma espécie de conselheiro, em contrapartida o oligarca, maquiavelicamente, atua do outro lado do balcão mandando seu aliado fiel, o deputado Hildo Rocha (PMDB), apoiar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Apelidado pela revista El País de pitbull de Cunha, o deputado Hildo segue apenas ordens do seu chefe Sarney.

O presidente da Câmara é do PMDB, mesmo partido de José Sarney. Dessa forma, independente de quem vencer a queda de braço – Governo ou Eduardo Cunha – Sarney continuará bem na fita.

Boba, Dilma ainda prestigia Sarney com cargos no Maranhão, aumentando assim o poder do coronel da política maranhense.